Cumprindo antecipadamente o prazo previsto para entrega dos estudos finais de aderência ao Marco Regulatório do Saneamento, a Compesa entregou segunda (27), à Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Pernambuco (Arpe), a documentação exigida no decreto 10.710/21, de 31 de maio de 2021, para o cumprimento das metas de universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário até 2033, que são de 99% e 90%, respectivamente. A documentação apresentada pela Companhia atesta a capacidade econômica e propõe o investimento de mais de R$ 20 bilhões para elaboração de projetos e execução de obras visando ao cumprimento das metas.
Os estudos apresentados pela Compesa preveem, até 2026, a aplicação de R$ 7,4 bilhões na etapa inicial do pacote de obras, ou seja, 36% do montante de R$ 20,3 bilhões previsto até 2033, de modo a alcançar os primeiros índices de universalização em Pernambuco nos próximos cinco anos. Para isso, a Compesa aprofundará, a partir do próximo mês, o diálogo com os agentes financeiros com o objetivo de desenhar operações que visem captar recursos para a execução do plano de investimentos. “O prazo de retorno da Arpe sobre a qualificação econômica da Companhia deve sair até março, no entanto, já no começo do ano, vamos aprofundar as negociações iniciadas com os bancos. Já temos cartas de financiabilidade que somam R$ 5 bilhões em créditos pré-aprovados e ainda estamos negociando novas operações de crédito até R$ 2 bilhões. Isso demonstra o claro interesse dos agentes financeiros em serem financiadores desse pacote de investimento”, explica o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Compesa, Ricardo Barreto.
De acordo com o diretor, esses recursos serão somados a aportes do Governo do Estado, sendo suficientes para o cumprimento da meta inicial. “Os primeiros cinco anos do Novo Marco serão voltados para a recuperação de sistemas de água e esgoto, ampliação e implementação de sistemas e combate ostensivo à perdas e execução de obras nas redes de distribuição. No mesmo compasso em que se darão as negociações para captação de recursos, a Companhia seguirá executando as grandes obras de infraestrutura hídrica e esgotamento sanitário, conforme determinação do governador Paulo Câmara e dos anúncios do Plano Retomada que assegura investimentos por todo o Estado”, explica Barreto.
Com a viabilidade econômica da Compesa assegurada, a Companhia terá condições de tocar as obras planejadas e cumprir todas as etapas do Marco do Saneamento. Para 2022, já dentro da previsão de investimentos para cumprimento da meta inicial, serão aplicados R$ 1,3 bilhão. “Temos grandes desafios pela frente, mas a Compesa se apresenta como uma das estatais mais preparadas no setor e com a expertise necessária para a realidade do Novo Marco Legal do Saneamento”, assegura o diretor.
Ascom Compesa