João Paulo (PT) fez a leitura de um texto da jornalista francesa Candice Vanheke que, para ele, retrata o pensamento de muitos sobre a guerra. No documento, a autora condena violências praticadas tanto pelo grupo palestino quanto por israelenses. Por outro lado, questiona a posição daqueles que oferecem apoio irrestrito a Israel, ignorando atrocidades que também são cometidas contra inocentes, desde o corte no fornecimento de água, alimentos e energia até assassinatos e bombardeios contra civis. “Crimes cometidos por cidadãos israelenses durante o serviço militar ou no exercício de suas funções no serviço público. Crimes que os israelenses nem percebem mais como tais, pois foram cometidos em nome do Estado”, diz o texto lido pelo deputado.
Nos apartes, Renato Antunes (PL) e Coronel Alberto Feitosa (PL) questionaram o posicionamento da jornalista. Para Antunes, a opressão secular sofrida pelo povo palestino não justifica ações terroristas. Ele ressaltou que é preciso ter um cuidado humanitário para que civis não paguem pelo conflito. Já Feitosa considerou que, embora o texto tenha sido cuidadoso, aponta opiniões contra o povo isralense. O parlamentar criticou grupos que seguem como princípio a luta religiosa, como é o caso do Hamas. “Essas pessoas que tem como doutrina o jihad não respeitam aquilo que é caro para a gente, que é o território, a população, a nação. Para elas, não existe nada disso, só existe religião”, pontuou.
Com informações da Ascom Alepe