Contratados lotam Legislativo e devem entrar em grave na próxima sexta-feira, caso Miguel Coelho não recue

Por Ricardo Banana
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Cerca de 1.200 professores e auxiliares contratados pela Prefeitura de Petrolina em caráter temporário – por um ano pode ser renovados por  12 meses – estão temendo as suas demissões no próximo dia 31 de dezembro, caso não seja aberto um dialogo com o prefeito Miguel Coelho.

Muitos dos profissionais não estão com seus contratos assinados e outros assinaram contratos sob pressão do “Governo Novo Tempo”, além dos que já estão com seus contratos vencidos e continuam recebendo na folha de pagamento. Além disso, muitos vão ter seus contratos vencidos em julho de 2018 e tem professores com 23 anos de mini-contrato que por lei já deveria ter sido efetivado.

Na reunião, foram dados encaminhamentos solicitando informações sobre a folha de pagamento dos profissionais da educação à assessora jurídica do Poder Executivo. Os profissionais estipularam um prazo de até a próxima sexta-feira, dia 15, para o Governo Novo Tempo responder as solicitações e tomar um posicionamento sobre a questão. Caso o parecer do Governo Municipal não seja favorável, os profissionais entraram em greve prejudicando o final do eletivo.

Para o professor auxiliar da Escola Municipal Rubens Amorim e Escola Municipal Jaconias, Fábio Henrique da Silva, a decisão de Miguel Coelho não é acertada.

“Eu não vejo necessidade de demitir os profissionais de educação e contratar novamente por uma questão financeira porque tem pessoas que nem completaram nenhum ano de contrato. Nós  educadores de crianças especiais tivemos nossos contratos renovados por dois anos sem nenhum problema. Não vejo motivo para o Governo de Miguel Coelho fazer isso com agente”, comentou o educador, que auxilia crianças com deficiências especiais.

Os profissionais continuaram em alerta e mobilizados, aguardando uma posição do Governo Novo Tempo.

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