Educação

Coordenadora do programa Nova Semente dá versão sobre fechamento da unidade do Pedro Raimundo

O fechamento da unidade 63 do Nova Semente, localizada na Rua 17, n° 370 do bairro Pedro Raimundo, em Petrolina, está causando uma grande polêmica no município. Responsável pela administração do local, Iandra Katiússia de Lima Costa apontou em entrevista ao Jornal Gazzeta que não houve diálogo com a prefeitura e que foi pega de surpresa. Já Maria das Graças – mãe de Iandra, líder comunitária e fundadora da unidade – alegou em que se trata de perseguição política, pois candidatou-se a uma vaga na Câmara pela oposição.

Em conversa com a reportagem do programa Nossa Voz, a coordenadora do programa, Mônica Couto, alegou que a interferência de Maria das Graças no dia-a-dia da creche inviabilizou a continuidade dos serviços. Várias reuniões teriam sido feitas com Iandra para que a situação fosse contornada, mas não houve solução.

“Ela pode frequentar sim a Unidade, mas não pode passar o dia inteiro fazendo as 5 refeições diárias, mandando nas funcionárias e brigando com elas. Até porque ela não é funcionária do Petrape, ela é apenas uma colaboradora do programa”, destacou Mônica. Ainda de acordo com a coordenadora do Nova Semente, a Associação dos Pequenos Trabalhadores de Petrolina (Petrape) recebia constantes denúncias de supostos desmandos de Graça na creche, além de um grande número de demissões e contratações.

“O material posto na unidade, ela diz que é dela. Assim como a casa alugada. Então para não ter confusão, tumultos, achamos por bem alugar uma nova casa e colocar um novo material lá dentro”, disse Couto, informando ainda que houve uma reunião com as famílias na qual todas foram informadas sobre o encerramento da Unidade e consequente transferência dos alunos para outros educandários da comunidade, enquanto uma nova sede é aberta.

“Estamos providenciando uma casa no mesmo bairro. Tanto as crianças quanto as funcionárias e os materiais doados, além da comida, foram distribuídas nas quatro unidades que já existem na comunidade. Ou seja, as mães continuam assistidas”, enfatizou

Fonte: Grande Rio FM

 

Blog do Banana

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