Mais um curso de capacitação para a criação de abelhas coordenado pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) foi realizado com sucesso no último fim de semana. Durante dois dias, estudantes, ambientalistas, empreendedores e produtores rurais participaram de palestras que abordaram questões como criação de abelhas nativas; produção e comercialização, dentre outras. Cerca de cem pessoas participaram do evento, que contou com duas etapas: a primeira através da realização de palestras no auditório do Sebrae e a segunda, uma visitação técnica em um meliponário situado a cerca de 30 quilômetros do centro de Petrolina.
“A meliponicultura tem crescido muito em várias partes do país. Em Petrolina, além de forcarmos na questão ambiental, no que diz respeito à preservação dos nossos principais polinizadores garantindo a polinização e dispersão da nossa flora e fauna, contamos também com o uso racional dessas abelhas para produção de mel entre outros produtos que possam ser economicamente viáveis. Unir o útil ao agradável, “preservação e produção” esse foi o foco da nossa terceira edição”, destacou o assessor técnico da AMMA e coordenador do curso, Clefson Sena.
Vale salientar que a criação de abelhas nativas, sem ferrão – a exemplo de Mandaçaia, Manduri e Cupira – tem um manejo mais simples e pede um investimento de baixo custo. Além disso, não é preciso que haja utilização de equipamentos de segurança. O mel que é produzido possui maior valor agregado e tem propriedades medicinais.
Para a realização deste evento, a AMMA contou com a parceria da Universidade do Estado da Bahia, secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agrário de Petrolina, Sebrae, IF Sertão, Embrapa e Plena/Codevasf.
A gestora da AMMA, Denise Lima, compareceu à abertura do III Curso Municipal de Meliponicultura do Vale do São Francisco e falou sobre a importância de discutir a criação de abelhas no semi-árido. “O incentivo à criação de abelhas integra o rol de ações que levam à preservação e conservação do ecossistema Caatinga. A proposta é justamente fazer com que o homem do interior incremente sua renda, mantendo e conservando a fauna e flora típicas da Caatinga. É uma maneira de sustentabilidade importantíssima”, pontuou.
ASCOM AMMA
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