Jornais impressos tiveram uma queda de 13,6% exemplares em setembro quando em comparação com o final de 2020. Queda desde 2016 chega a ser superior a 50%.
Dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC) apontam que os jornais impressos tiveram uma queda de 13,6% no total de exemplares em setembro quando em comparação com o final de 2020. Desde 2016 a queda chega a ser superior a 50% (veja tabela ao final).
De acordo com o site Poder360, as maiores retrações foram registradas pelos jornais Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, Super Notícia (MG), Zero Hora (RS), Valor Econômico, Correio Braziliense (DF), Estado de Minas, A Tarde (BA) e O Povo (CE). O Super Notícia, que encabeça o ranking diário de tiragem média, foi o que mais encolheu (-19), é ligado ao jornal O Tempo. Em contrapartida, os jornais digitais avançaram 6,4%.
Ainda conforme a reportagem, nenhuma das empresas de comunicação listadas acumulou alta na circulação impressa ao longo dos três primeiros semestres deste ano. Por outro lado, a mídia digital cresceu 6,4% em setembro frente a dezembro de 2020. A Folha de S. Paulo, segue liderando as assinaturas digitais pagas, com 302.880 assinantes, seguido pelo O Globo, com 301.779. Neste ano, o crescimento dos dois veículos foi de 8,9% e 14,5%, respectivamente. O Super Notícia registrou a maior queda entre os jornais digitais (-44,7%).
A reportagem destaca, ainda, que no comparativo do ano passado com setembro de 2021, “o total de leitores das versões impressas e digitais dessas 10 empresas teve ligeira alta (0,3%). Em dezembro de 2020, a circulação era de 1.421.577 cópias por dia. Em setembro de 2021, a cifra foi de 1.426.253”.