Ungido pelas forças políticas que vêm imprimindo transformações em Pernambuco desde o governo Eduardo Campos, com a construção de 9 hospitais em 16 anos, universalização da rede de escolas estaduais em tempo integral e outros avanços, o candidato Danilo Cabral realçou estar preparado para enfrentar os novos desafios do estado. O socialista afirmou ter sido convocado pelo conjunto de partidos que integram a Frente Popular para liderar esse novo momento do estado e que sua escolha não se trata de um projeto pessoal, ao contrário de seus adversários. “Ser governador não é um emprego. Não é um projeto pessoal. Precisa ser convocado. Nós estamos nessa condição porque fomos convocados pelas forças que acreditam na Frente Popular”, asseverou o único postulante de Lula no estado, em entrevista a uma rádio local.
“Tem gente aí que faz da política um projeto pessoal. Tem gente que, às vezes, está num partido, mas sua posição não é majoritária e sai, vai para outro partido. No outro partido também não é majoritário e vai para outro. E fica pulando de galho em galho até tentar consolidar o seu projeto pessoal”, disparou Danilo, em referência aos demais postulantes que se apresentam nesta eleição. “Infelizmente, tem gente aí que está disputando a eleição que passa num partido e faz uma arenga. Já eu, aprendi a juntar pessoas. É isso que quero fazer. Quero juntar Pernambuco para fazer as transformações que o povo merece”, acrescentou o socialista.
Danilo alertou a população para a necessidade de comparar trajetórias, posicionamentos, pensamentos e projetos que cada candidato oferece a Pernambuco para os próximos anos. “Quando você vota, está delegando aquilo que tem de mais valioso, que é a confiança, entregando a responsabilidade de embalar seus sonhos, o que quer de melhor para a sua vida, sua família, seu estado e País. É necessário comparar cada um que se apresenta. O que cada um fez, falou, praticou e apontou de caminho para o futuro? Às vezes, um fala uma coisa, mas pratica outra”, disse.
“Lá na Câmara Federal, eu nunca votei contra o trabalhador. Eu votei contra a Reforma Trabalhista, eu fui contra a Reforma da Previdência, eu fui contra a PEC do Teto dos Gastos. Mas têm candidatos aí que cumpriram uma tarefa e o povo precisa saber como cada um se comportou. Às vezes, fala uma coisa, mas pratica outra”, apontou Danilo.
Foto: Marcus Mendes