Neste domingo (29) é o Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a secretaria de saúde registrou 249 casos da doença em 2016. Já em 2015, esse número foi ainda maior, 364 casos diagnosticados. Embora tenha acontecido uma dimuição de casos de Hanseníase, é preciso ficar alerta para a doença que é contagiosa.
A dermatologista, Cátia Santos, revela que houve uma melhora no combate a Hansníase no Brasil, mas os índices continuam alarmantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Brasil ainda está em 2º lugar no hanking mundial. “É realmente importante algumas campanhas para que as pessoas se conscientizem diante de uma lesão suspeita e serem diagnosticados precocemente”.
Para identificar uma lesão de hanseníase é preciso ver o aparecimento de manchas pelo corpo. “Pode ser uma mancha branca ou vermelha, o mais comum é que sejam claras. O paciente precisa notar que o local existe pouca sensibilidade. Ele precisa estar atento a isso para procurar uma unidade de saúde e poder ser examinado por um dermatologista”.
Ainda segundo a dermatologista, muitas pessoas ainda tem medo da Hanseníase. “Tem um preconceito histórico da doença, mas é importante que o paciente saiba que é simples de tratar e que dura de seis meses a dois anos e ele vai ficar curado. Com poucas doses de medicação, a doença já não é mais transmitida. É uma doença de evolução prolongada”, revela.
O Tratamento para o combate da Hanseníase é simples e gratuito. Basta procurar um posto de saúde e a pessoa receberá todos os cuidados da equipe de saúde. (G1 Petrolina)
Blog do Banana