Nesta segunda-feira (24), é comemorado o Dia Nacional das Libras. Uma data para celebrar a Língua Brasileira de Sinais, essencial para a inclusão e comunicação de pessoas surdas ou com deficiência auditiva. A Libras que é reconhecida como língua oficial do Brasil desde 2002, conta com uma estrutura gramatical própria e é uma forma de expressão rica em cultura e história. Para marcar a data, a Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (Seduce), em parceria com a Gerência Regional de Educação (GRE), promoveu uma programação no Parque Josepha Coelho, com a participação de alunos de escolas municipais e estaduais, além de professores instrutores e intérpretes de Libras.
Dentre as diversas atividades organizadas, estavam apresentações culturais, contação de histórias sobre a ‘Cinderela surda’ e o ‘Patinho Surdo’, brincadeiras e roda de conversa com as famílias. A diretora do Centro de Educação Inclusiva de Petrolina (CEIP), Emiliana Freire, destaca a importância da data para a comunidade surda. “A Libras exerce um papel fundamental na inclusão social, sendo uma ferramenta essencial para integração com familiares, amigos, colegas profissionais e com a sociedade como um todo. A luta dessa comunidade merece todo o respeito e celebração”, disse Emiliana.
Na Rede Municipal, a Seduce vem realizando diversas ações para viabilizar as condições de acesso para a comunidade surda. As unidades escolares disponibilizam intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas salas de aula com estudantes com surdez, esses profissionais fazem o acompanhamento diário do discente. Durante as aulas, os professores contextualizam o conteúdo para toda a classe e, simultaneamente, os intérpretes traduzem o assunto para o aluno com surdez.
O município também conta com professores Instrutores, que ensinam Libras aos estudantes com surdez que ainda não aprenderam a sua língua materna. Hoje o município conta com 36 alunos surdos que são atendidos em duas frentes: no acompanhamento e interpretação em salas de aula regular; e no atendimento e atividades complementares nas Salas de Recursos Multifuncionais, no contraturno escolar. Existe também o ensino de Libras dentro das turmas regulares, ou seja, para aqueles que têm esse estímulo e interação com a professora regular e a professora intérprete mediando.