Em sua primeira participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a presidente Dilma Rousseff procurou passar em discurso nesta sexta-feira 24 uma mensagem de segurança para os investidores e com destaque para a construção de um Brasil “menos desigual”, um dos principais temas em discussão no evento deste ano.
A presidente destacou ações do governo para a redução das dívidas e o equilíbrio das contas públicas e afirmou que o País “tem na flutuação cambial sua principal linha de defesa”. Dilma falou em “fortalecer o preceito da responsabilidade fiscal” e destacou ainda que, “no Brasil, possuímos um sistema financeiro sólido”. Segundo ela, “os bancos desempenharam papel importante nos últimos anos”.
A um público de 1,7 mil executivos, o esperado convite para os investidores foi feito, a fim de cumprir sua agenda para a atração de recursos externos. Além de passar, em sua fala, o recado de que há, no Brasil, um “mercado atrativo e seguro”, Dilma falou com todas as letras:
“O Brasil é uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios. Meu governo adotou medidas para facilitar esse cenário. Aspectos da conjuntura recente não devem obscurecer essa realidade. Sempre recebemos bem o investimento externo. O Brasil mais que precisa e mais que quer parcerias com o setor privado e convida todos a ela”.
Também como esperado, a presidente ressaltou ações sociais colocadas em prática pelo governo do PT, relacionando programas de transferência de renda, habitação e educação. “Esse Brasil menos desigual, ainda menos desigual, está sendo construído”, afirmou. Dilma ressaltou, em seguida, avanços sociais como a retirada de 42 milhões de pessoas da pobreza.
“Criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, com novas esperanças, desejos e demandas”, discursou Dilma Rousseff. “O Brasil tem experimentado uma profunda transformação social. Estamos nos tornando uma nação dominantemente de classe média”.
A presidente lembrou aos líderes políticos e econômicos presentes que os mercados emergentes têm papel estratégico no desenvolvimento mundial e que é “apressada” a tese de que esses países perderão dinamismo. Dilma finalizou seu discurso garantindo que o País está “preparado” para Copa do Mundo e convidando todos para o Mundial, que ela voltou a chamar de “Copa das Copas”. (Brasil247)
Blog do Banana