Autoridades brasileiras se manifestaram e lembraram a trajetória do líder sul-africano Nelson Mandela, que esteve duas vezes no Brasil. A presidente Dilma Rousseff confirmou que vai ao funeral de Mandela.
A presidente divulgou uma nota de pesar, destacando que o líder sul-africano conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes momentos da história contemporânea, que foi o fim do apartheid na África do Sul.
Mandela foi recebido de forma calorosa nas duas vezes em que esteve no Brasil. A primeira vez, em 1991, foi no governo Fernando Collor, quando foi condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Rio Branco, a mais alta honraria concedida pelo governo brasileiro.
Na ocasião, ele agradeceu a pressão do Brasil pelo fim do regime de segregação, nos anos anteriores. No Rio de Janeiro, foi recebido com festa, inaugurou uma escola com seu nome e foi aclamado por estudantes na Universidade de Brasília.
Em 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso fez a primeira visita de um presidente brasileiro à África do Sul. Em 1998, Mandela retribuiu a visita.
No Palácio da Alvorada, uma festa para homenageá-lo. Em 2008, o então presidente Lula foi a Moçambique visitar o líder sul-africano, que estava com 90 anos de idade.
O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, disse que a morte de Mandela torna o mundo mais pobre de referências de coragem, dignidade e obstinação na defesa das causas justas.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, destacou a luta de Mandela em defesa das causas mais nobres da humanidade. (Bom dia Brasil)
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