O ex-ministro José Dirceu (PT) foi “vítima” da variação, nem sempre generosa, do mercado de trabalho. Depois da proposta de emprego para gerência do hotel Saint Peter, cujo salário era de R$ 20 mil, o petista apresentou à Justiça um novo pedido para trabalhar fora da prisão. Desta vez, com uma cifra menos generosa. A defesa do mensaleiro enviou uma petição à Vara de Execuções de Brasília com uma oferta de trabalho no escritório do advogado José Gerardo Grossi. As informação são de Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo.
Possível empregador de Dirceu, Grossi afirmou que quer contratar o ex-ministro por uma salário de R$ 2,1 mil para cuidar de sua biblioteca. O advogado é um dos mais renomados profissionais de Brasília e teria no seu staff um bibliotecário influente no mundo político. Vale a pena lembrar que Dirceu é formado em direito pela PUC de São Paulo e foi um dos homens mais importantes do governo do ex-presidente Lula, também do PT.
“Acaso consentido o trabalho para seu cliente, em nosso escritório ele se encarregará da organização e manutenção da biblioteca jurídica, da eventual pesquisa de jurisprudência e de colaboração na parte administrativa”, disse Grossi em carta enviada ao advogado de José Dirceu. O horário de trabalho, ainda de acordo com a correspondência, é das 8h às 18h. O petista teria um intervalo de almoço entre 12h e 14h.
Aos 81 anos, Grossi já atuou profissionalmente em alguns dos mais notórios escândalos políticos do país. Ele defende, por exemplo, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na ação penal 536, que trata do chamado mensalão do PSDB. Acompanha, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inquéritos que investigam acusações de que ele estaria envolvido no mensalão do PT. (Diario de Pernambuco)
Blog do Banana
1 comentário
Só no Brasil acontece isso, pessoa que surripia o dinheiro do povo e que é condenado a prisão e aprestar serviço social agora vai trabalhar recebendo 2 mil reais? Esse decisão era para regime fechado e direito a regime sem aberto “Político e outras classe que trabalha no cumprimento da lei devia ser tratado diferente” se a pena para o cidadão comum é 30 nos para político devia ser 10 mais. Idem para outras autoridades.