Fundo de Previdência

Diretor-presidente do Igeprev refuta acusações de apropriação indébita

emmanuelferroigeprev.jpgDiretor-presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina (Igeprev) Emanoel Ferro refuta acusações de que a prefeitura teria feito uma apropriação indébita das contribuições previdenciárias dos funcionários públicos de Petrolina. Um inquérito civil já foi instaurado para apurar o caso.

De acordo com denuncia, uma percentagem de 11% teria sido descontada nos salários dos servidores de Petrolina e o valor arrecadado não teria sido repassado para a Previdência, mas Ferro desconstrói essa informação e afirma improcedência desses dados levantados por motivações políticas e que a Instituição atingiu a meta de arrecadação de R$ 70 milhões. “Com 12 anos de existência o Igeprev até dezembro de 2008 contava apenas com R$ 21 milhões nas reservas financeiras, e agora, portanto conseguimos a marca de R$ 70 milhões fato que por si só já mostra o total compromisso da equipe e da gestão com o sistema previdenciário do município”, salientou Ferro.

 Ele afirma que a prefeitura está em dias com o repasse descontados dos servidores e que há uma repactuação para o pagamento de R$ 1milhão descontados e não repassados da Secretaria Municipal de Saúde. “Existe um problema pontual na SMS porque ela é subfinanciada. Por exemplo, o Governo Federal manda pouco mais de R$ 7 milhões para o custeio de todo o Programa de Saúde da Família, porém esse valor não é suficiente para cobrir a folha de pagamento, muito menos os encargos, então a Secretaria de Finanças durante estes quatro anos vem pagando estes encargos, aí tem alguns meses que não foi possível o repasse acarretando uma dívida previdenciária de R$ 1 milhão que já foram repactuadas e divididas em três parcelas. Existe um calendário de pagamento das contribuições previsto para os próximos meses”, explica.

 Ferro inclusive destaca que houve por parte de alguns líderes sindicais a acusação de roubo, palavras que segundo ele não correspondem à realidade e que podem trazer sérias consequências. “As gestões anteriores passaram oito anos para juntar R$ 21 milhões e nós acumulamos em menos de quatro R$ 70 milhões, que desvio é esse que soma”, questiona acusando denunciantes de estarem se aproveitando de um momento político eleitoral para favorecer seus candidatos. “Não existe essa dívida ventilada para prejudicar a candidatura à reeleição de Lossio de R$ 5 milhões, esse valor corresponde o que a atual gestão já pagou de dívidas deixadas pela gestão passada”, frisou.

Quanto à informação de que estaria sendo cobrada no vencimento dos servidores uma taxa irregular de 11%, descontado do contracheque dos trabalhadores, e que este valor não estava sendo repassado para a previdência como deveria ter sido feito, nos meses de abril, maio, junho e julho deste ano, Ferro foi categórico: “Fizemos uma calendário para o pagamento da repactuação da SMS para o pagamento da dívida nos meses de outubro, novembro e dezembro”, ratificou.

 Ferro também assegura que não há riscos para os servidores ativos, ou aqueles que estão em processo de aposentadoria. “Hoje o Igeprev vive o seu melhor momento em seus 12 anos de existência e os cofres não apresentam déficit, além disso, todo o valor arrecadado foi aplicado”, pontua acrescentando que “todo o material está sendo fornecido para a investigação do Ministério Público” e que os servidores que levantaram essa denúncia estão sendo pressionados politicamente para prejudicar a atual gestão.

Blog do Banana

FONTE: Grande Rio FM

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