O decreto municipal 118/2010, de 07/10/2010 de fixação das tarifas em Petrolina parece que não está sendo cumprindo ao pé da letra. Pois essa é uma das reclamações recorrentes de usuários que acusam mototaxistas de abusos na hora da cobrança, já que todos os mototaxistas devidamente cadastrados são autorizados a trabalhar no município desde que sigam as tarifas fixadas pela Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC).
Por um lado os usuários reclamam que profissionais descumprem a ordem da empresa reguladora e fiscalizadora, por outro mototaxistas se sentem lesados por não terem a liberdade de flexibilizar o preço nas corridas de maiores distâncias.
O usuário Josenilton Pereira da Silva, residente à Rua Imbuia, nº121, da Vila Nova Esperança, Bairro Antonio Cassimiro, reclama de cobraça abusiva. Ele disse que sempre pagou R$ 6,00 pela corrida, mesmo quando a taxa fixa é de R$ 4,00 e que não consegue argumentos para reduzir essa tarifa junto ao mototaxista. “Eles alegam que moro do outro lado da cidade e só querem cobrar o valor de R$ 6,00 mesmo sendo dentro da sede do município”, reclama.
Já o mototaxista Elias Manoel, morador da Rua Duarte Coelho, nº 26, Bairro Vila Eduardo, questiona que o profissional tem prejuízo quando faz corrida de longas distâncias por um preço único e sugere instalação de um ‘motoxímetro’, uma espécie de taxímetro nas motocicletas. “Não é justo a gente percorrer de um lado a outro da cidade pelo mesmo valor”, diz.
Enquanto não chega a um denominador comum, se chegar, a EPTTC divulga que as tarifas são estabelecidas para qualquer trajeto dentro do perímetro urbano do município, porém, quando o transporte for realizado para fora desse perímetro ou interestadual, fica autorizada a livre negociação entre o usuário e o moto taxista.
As tarifas são:
R$: 4,00 Segunda à Sexta (das 06h às 22h)
R$: 6,00 Segunda à Sexta ( das 22h às 06h)
R$: 4,00 Sábados (06h à 18h)
R$: 6,00 Sábados (à partir das 18h)
R$: 6,00 Domingos e Feriados (tempo Integral)
Caso o usuário se sinta lesado pela cobrança abusiva, a orientação é formalizar a denúncia. O denunciante deve estar atento e anotar o número do Termo de Permissão (TP), que cada mototaxista possui na parte traseira e lateral da moto, e ainda relatar o local, data e horário da infração que sofreu. A partir desses dados, a EPPTC pode tomar as medidas cabíveis. A população pode fazer as reclamações junto à EPTTC pelo fone: 2101-5315 ou pela Ouvidoria Municipal pelo 153. (Grande Rio FM)
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