O dólar opera em queda nesta quinta-feira (25), com a trégua na aversão a risco vista na véspera se estendendo hoje, mas a queda era limitada pela baixa dos preços do petróleo e das ações chinesas, segundo a agência Reuters.
Às 10h30, a moeda norte-americana caía 0,38%, vendida a R$ 3,9417. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,33%, a R$ 3,9437.
Às 9h30, queda de 0,43%, a R$ 3,9397.
“O mercado de câmbio está inusitadamente calmo… mas o sentimento continua frágil”, escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.
Após subir frente às principais moedas emergentes durante boa parte da sessão passada, o dólar reverteu o movimento à tarde e passou a cair conforme o tombo dos preços do petróleo se esvaiu. A tranquilidade no mercado de câmbio perdurava nesta manhã, embora os preços do petróleo operassem no vermelho em meio a preocupações com a sobreoferta e a economia global.
Operadores ressaltaram que a trégua pode não se sustentar, especialmente levando em conta a queda de mais de 6% nas ações chinesas.
No cenário local, a volatilidade pode ganhar força também por causa da proximidade do fim do mês, com operadores disputando para influenciar a Ptax de fevereiro. A taxa, que serve de referência para diversos contratos cambiais, é calculada pelo Banco Central no último pregão do mês.
“Com o movimento de formação da Ptax no fim do mês, (operações pequenas) acabam empurrando bêbado ladeira abaixo”, disse o especialista em câmbio da corretora Icap Ítalo Abucater.
Ele disse acreditar que têm predominado as vendas de dólares na disputa pela Ptax, o que tem sustentado o real. Para ele, a moeda norte-americana deve voltar a subir no início do mês que vem.
Na véspera, o dólar caiu 0,14%, vendido a R$ 3,9568. Na semana, o dólar acumula queda de 1,63%. No mês de fevereiro, tem desvalorização de 1,67%. No acumulado de 2015, a moeda avança 0,22%.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a US$ 10,118 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que equivale à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão sobre a alta da moeda. (G1)
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