A mesa diretora da Câmara de Vereadores de Petrolina Casa Plínio Amorim, comandada pela fernandista Maria Helena, ao negar ao prefeito Julio Lossio permissão para seguir até Portugal para apresentar um programa de governo, assume uma postura anti-democrática. Não consentir que o líder do executivo vá a um outro País apresentar o Nova Semente é de causar vergonha a estes parlamentares, que deixam escapar a falta de compromisso com o município. Um duro golpe baixo por quem realmente entende de baixezas políticas. Em lugar algum do mundo se vê tamanho arcaísmo político.
Por não ter uma justificativa administrativa que impedisse a viagem do prefeito, já que todas as justificativas do mundo são pequenas diante do fato, que é levar para uma nação integrante da Comunidade Europeia um programa criado numa cidade do Semiárido brasileiro, dando exemplo a quem sempre mandou na mentalidade nacional, e que tem servido de espelho para outras tantas prefeituras, despertando interesse internacional, como é o caso demonstrado pelo convite da Universidade de Évora, a mesa diretora da Câmara alega que o ofício em que o prefeito solicitava a permissão para representar o país em Portugal teria chegado tarde demais, os edis já estariam em recesso parlamentar.
De acordo com a procuradora do município, Camila Cruz, por lei a Câmara só poderia entrar em recesso a partir do dia 1º de julho. A assessoria da Casa Plínio Amorim diz ter recebido a solicitação quando os parlamentares já estavam em férias, no dia 28 de junho. Se a procuradora estiver certa, quatro dias antes do que a lei estipula.
Se esse prazo se confirmar, é lamentável, portanto, que pequenez ainda impere nas atitudes políticas de certos vereadores de Petrolina. Uma cidade como a nossa não pode mais ter representantes que fazem da política um toma lá dá cá, que não aprovam nada que não seja criado por eles mesmos, se é que criam alguma coisa.
Mas, as eleições de outubro se aproximam. Está chegando o dia em que o município terá a oportunidade de fazer uma verdadeira faxina na Casa Plínio Amorim, e colocar para fora do legislativo mentes atrasadas, retrógradas, perseguidoras que não querem ver Petrolina crescer e aparecer, somente porque quem o faz não integra seu grupo.
Se o prefeito não conseguir embargar para Portugal hoje à tarde, e os professores da Universidade portuguesa que o convidou descobrirem o motivo da ausência de Lossio, seremos, mais uma vez, motivo de piada entre os portugueses. Como há mais de 500 anos o somos.
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