Falta de respeito. É o mínimo que se pode dizer do tratamento dado à vereadora de oposição em Lagoa Grande, Edneuza Lafayete (PTB) pelo secretário de Saúde do município, Carlinhos Ramos. A parlamentar, eleita pelo voto do povo, sofreu todo tido de agressão verbal, constrangimentos, entre outras formas desrespeitosas, do atual ocupante da secretaria de Saúde do município, Carlinhos Ramos. Tudo porque a vereadora estava cumprindo com sua função como vereadora de fiscalizar as ações do Executivo na cidade.
Edneuza conta que foi checar se realmente os medicamentos tinham voltado às farmácias dos postos de saúde de Lagoa Grande, mas foi impedida por funcionários de conferir o estoque. A vereadora já havia recebido denúncias da comunidade que os postos continuavam sem medicamento, mesmo após a promessa do secretário Carlinhos Ramos que na sessão da Câmara Municipal de segunda-feira, dia 1º de julho, teria prometido abastecer as farmácias até a terça, dia 2, o que não ocorreu segundo relatos ouvidos na cidade pela vereadora oposicionista.
Quando chegou ao Hospital Municipal Jose Henrique de Lima, Edineuza Lafayete também quis checar se havia os medicamentos na unidade e a atendente também negou acompanhar a vereadora até o local onde fica a farmácia. Ela disse ter até entendido, já que as pessoas ficam com receito de perderem o emprego e cumprem ordens, só que ela como representante do povo de Lagoa Grande, eleita pelo voto legitimo, tem a função de acompanhar o andamento da gestão municipal.
No hospital, Edneuza foi informada que Carlinhos Ramos estava lá e pediu para falar com ele, só que o secretário de forma destemperada, chegou logo destratando Edneuza, chamando a vereadora de louca, obcecada e que ela estaria proibida de fiscalizar os postos.
“As pessoas chegam pra mim reclamando da falta dos remédios nos postos e nós queremos apenas que essa falha seja corrigida em beneficio do povo, mas fomos recebidas dessa maneira grosseira e mal educada por parte do secretário. Vamos, nós da bancada de oposição em Lagoa Grande, nos reunir e entrar com uma ação no Ministério Público para garantir o nosso direito de fiscalização no município”, justificou Edneusa.
A petebista estuda também entrar na justiça contra o secretário Carlinhos Ramos, alegando ter sofrido constrangimento, calunia e difamação. “O secretário me agrediu de forma desnecessária na frente de todos que estavam no hospital, por isso vamos estudar sim entrar na justiça pedindo indenização por danos morais”, concluiu Edneusa Lafayete.
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