A comissão eleitoral das eleições do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina (STR) aguarda receber a notificação da justiça para tomar as providências no tocante ao processo eleitoral da entidade cuja eleição ocorreria nesta segunda-feira, 3 de junho, mas foi suspenso por decisão judicial que acatou um mandado de segurança impetrado pela Chapa 1 do candidato José Tenório dos Santos, atual presidente e candidato à reeleição.
O presidente da Comissão, Cleiton Alves, afirmou que foi acatada a decisão judicial, mas que só será dado um posicionamento oficial do processo após receber a notificação da justiça. “Estamos tranquilos quanto à nossa condução no processo. Vamos avaliar os próximos passos, Foi apenas um mandato de segurança para suspender as eleições sem ter julgamento de mérito. A Comissão aguarda o parecer do juiz”, explicou.
Para a candidata da Chapa 3, Maria Joelma, a decisão traz grandes prejuízos para os trabalhadores já que é muito difícil entender que um presidente da entidade que ele representa é colocada na justiça. “Ficamos surpresos e quem tomou a iniciativa foi o presidente atual, como é que ele coloca a entidade na justiça prejudicando os trabalhadores? Estamos buscando um caminho que os trabalhadores não sejam prejudicados como já foram, por isso que é preciso renovar, tirar os vícios de quem que continuar e de quem já foi e quer voltar”, comentou a candidata.
O candidato da Chapa 2, Francisco Pascoal (Chicôu), classificou a atitude de Tenório uma ação criminosa de um presidente que entra na justiça e fere o estatuto da própria entidade que preside. “Ele não sabe zelar o dinheiro do trabalhador que sofre pra pagar. São mais de R$ 300 mil que estão descendo pelo ralo, isso é uma falta de responsabilidade de quem sabe que não vai ser reeleito. Não vai porque os trabalhadores não querem que ele fique”, declarou Chicôu.
O presidente e candidato, José Tenório, disse que ele cumpre sim o estatuto é que foi justamente por isso que entrou com o mandado suspendendo as eleições. “São irregularidades baseadas em todo o processo que avaliamos que prejudicaria sim os trabalhadores. Estamos justamente pensando numa eleição em que todos participem e tenham direito de votar”, concluiu Tenório.
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