A diretora de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindsemp, Rosi Soares, participou neste final de semana de uma live esclarecedora com profissionais dos quadros de apoio escolar de todo o Brasil. O objetivo foi reforçar a luta pelo piso salarial da categoria, presente no Projeto de Lei 2531 de 2021. Neste aspecto, esses trabalhadores buscam a alteração da Emenda 1, que vincula o valor de 75% do piso nacional dos professores, o que equivale R$ 3.315 como valor de salário base a esses importantes profissionais.
“Na última reunião que tivemos com a secretária de educação, Rosane Costa, ela salientou a reformulação do EPCM (Estatuto e Plano de Carreira do Magistério), até porque, o sindicato já enviou os quatro nomes que farão parte da comissão. E ela demonstrou o interesse na reformulação porque hoje é o plano de cargos e carreiras dos profissionais do magistério e com a reformulação do Fundeb, tem que ter o Plano de Cargos e Carreiras dos profissionais da educação e aí é onde entrarão os profissionais do administrativo, os técnicos de apoio operacional, que venham apresentar diplomas com graduações voltadas para a educação. Então, esse é um avanço muito importante e isso nos fortalece mais ainda”, destacou Rosi durante a live.
Sua participação, inclusive, foi bastante elogiada por membros da categoria. Com a tramitação relatada na reformulação do EPCM, o Sindsemp confirma sua característica como sindicato de vanguarda, marcando avanços acima da média dos outros municípios brasileiros.
“O que consta na PL 2531 é o piso nacional, que prevê o valor em torno de 75% do valor do salário do profissional do magistério, do professor. Mas estamos nesta luta para que também sejam beneficiados os profissionais que não são só do administrativo, técnico operacional, mas também os assistentes de crianças e recreadores do município de Petrolina que venha a apresentar essa demanda e também possam ser agraciados com esse piso previsto no PL 2531”, completou Rosi.
A live foi realizada pela Profaci, escola de capacitação para Agentes Escolares do Brasil e contou com a mediação de Rodrigo Gabriel, idealizador da Profaci.