Em Petrolina, 50% da frota do transporte alternativo paralisa em solidariedade aos caminhoneiros e pela redução dos preços dos combustíveis

Por Ricardo Banana
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O ex-vereador Alberto Bruno (Betão), que foi escolhido pelo movimento dos Transportes Alternativos de Petrolina para falar em nome da categoria, revelou ao blog que o movimento é em solidariedade e em apoio aos caminhoneiros do Brasil que estão paralisados em busca da redução dos combustíveis, principalmente do óleo diesel. Com cerca de 50% da frota polarizada, os profissionais alegam que não conseguem mais trabalhar em função do alto preço do combustível diesel. “Quero deixar claro que esse movimento não é contra a AMPLA e nem contra o município, é contra o aumento abusivo de combustíveis. Nós não estamos pedindo para aumentar tarifa”, esclareceu Betão.

Com efeito cascata, o aumento dos combustíveis impacta em várias áreas da sociedade, já que os caminhoneiros são a mola mestre do transporte. Para o presidente da Associação ATAPE, Francisco Alves dos Santos: se o movimento é pacifico e se não aderirmos em breve vai virar uma “bola de neve”. Não se sabe onde vai chegar com o preço do diesel a R$ 3,45. Hoje, o preço está de R$ 4,82. “Nós estamos priorizando os moradores dos núcleos e se o movimento dos caminhoneiros continuar crescendo dessa forma vamos ter que parar toda a frota por falta de combustível, o que deve prejudicar a população, mesmo diante dos aumentos sucessivos a passagem não sofreu nenhum aumento”, afirmou.

Para o presidente Coopertran Sertão, Nireu Alves Ferreira, o evento não é contra a gestão municipal e nem a AMPLA, muito pelo contrário, a gestão vem dando total apoio a classe. “Nós estamos aqui em solidariedade aos caminhoneiros e nós das associações queremos a redução do preço do óleo diesel, o que deve beneficiar os consumidores”, afirmou.

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