Depois do anúncio feito pela Petrobrás na sexta-feira (29) sobre aumento no valor dos combustíveis em todo o Brasil, proprietários de postos se prepararam para reajustar os preços nas bombas a partir desta semana. Mas o percentual da alta ainda precisa ser definido.
O primeiro anúncio era um aumento de 4% sobre a gasolina e de 8% no valor do diesel. Mas o reajuste pode ser menor e ainda está indefinido nas tabelas dos postos.
De acordo com o gerente de um dos postos em Petrolina, Jorge Luiz Alves, é preciso que a Petrobrás defina, junto ao Governo Federal, de quanto será o aumento. “Temos uma expectativa de que a partir desta segunda-feira(02) o reajuste já comece a valer, mas ainda não sabemos de quanto”, declarou.
O consumidor deve perceber a diferença nos próximos dias nos postos de combustível distribuídos pela cidade. Segundo o gerente, o consumidor ainda não tem reclamado sobre o anúncio da alta.
Mas o mototaxista José Vicente Barbosa, de 39 anos, se diz insatisfeito com o anúncio do aumento do valor da gasolina. “Petrolina é uma das cidades onde a gasolina é mais cara; imagina com este reajuste. Infelizmente, aumentando na refinaria, aumenta aqui também”, lamentou Barbosa que abastece a R$ 3,19 o litro.
Trabalhando todos os dias, o mototaxista abastece uma média de 460 litros por mês e prevê baixa no lucro. “Não tem como fazer economia. Temos que circular o trecho do cliente e o nosso preço é tabelado”, diz.
Preço dos alimentos em alta
Com a alta no preço dos combustíveis, outros produtos de uso cotidiano das famílias também sofrem mudança. De acordo com o economista, Adelson Almeida, a principal influência é sobre o frete que distribui os alimentos pelo país. “O frete está envolvido desde a matéria prima até o produto final. Quando o Estado aumenta a gasolina, a economia como um todo sofre com isso”, explicou o economista.
Na prática, um feijão com valor médio de R$ 3,00 passa a custar R$ 3,14, segundo o economista. “Mesmo o reajuste da gasolina variando entre 2,5 e 4%, o empresário de alimentos vai aumentar de acordo com o número máximo, para garantir o lucro”, afirma. (G1 Petrolina)
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