Iniciativa pretende incentivar o uso das bicicletas em toda a cidade.
Três servidores da Agência Municipal do Meio Ambiente de Petrolina tiveram uma ideia divertida e saudável para contribuir com a diminuição da emissão de poluentes e a mobilidade na cidade. Em vez dos carros, que agora passam mais tempo nas garagens, eles adotaram bicicletas como meio de transporte no trajeto de casa para o trabalho.
O objetivo dos amigos Wagner Linhares, Salomão Pereira e Marcos Victor, idealizador do projeto Cidade Humanizada, é apresentar para os petrolinenses uma solução inteligente para resolver alguns problemas de mobilidade urbana, comuns às grandes cidades. “Hoje é inviável sair de casa com o carro logo cedo e perder um tempão procurando onde estacionar. Considerando também os altos custos com combustível e manutenção do veículo e visando contribuir com a redução da poluição, comecei usar a bicicleta como meio de transporte”, lembra.
Além de gastar e poluir menos, o uso da bicicleta também se mostrou uma prática saudável. São pouco mais de três meses pedalando de casa para o trabalho e vice-versa e uma experiência positiva para Wagner Linhares. “Além da prática de um exercício físico importante para a saúde, pedalar também faz com que tenhamos mais contato com as pessoas e possamos percorrer a cidade de um jeito diferente, mais tranquilo, sem pressa. Dessa forma, podemos olhar Petrolina com mais atenção e ver coisas que até então passariam despercebidas se estivéssemos dirigindo, a exemplo da natureza”, destaca. CONSCIENTIZAÇÃO Como mobilidade, sustentabilidade e integração são algumas palavras que guiam a gestão do prefeito de Petrolina Miguel Coelho, elas também serviram de base para a iniciativa dos servidores da AMMA. Eles acreditam que somente com o engajamento de todos é que será possível transformar a cidade a partir desses conceitos tão importantes. “Com as bicicletas, queremos conscientizar as pessoas de que cada um pode fazer sua parte para que tenhamos um mundo melhor, deixando de emitir poluentes na atmosfera através de uma prática sustentável e inclusiva, já que qualquer um, independentemente de classe social pode se unir a esta causa”, projeta Marcos Victor.
Ascom
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