A cidade de Petrolina, que se tornou a terceira cidade mais importante do Estado, segundo o novo censo do IBGE, já vivencia o clima das eleições 2024.
O prefeito Simão Durando vem administrando a cidade dando continuidade a gestão o ex-prefeito Miguel Coelho e deverá disputar a reeleição ao lado do grupo político liderado pela força de Miguel, Fernandinho e FBC com o olhar para o futuro.
Do outro lado, batendo cabeça, Petrolina tem no seu quadro político uma oposição desarticulada, sem liderança, igual a “saco de gato” e com forte fissuras, fruto de eleições mal resolvidas.
Odacy Amorim que deverá disputar uma vaga para Casa Plínio Amorim não apoiaria nem Julio Lossio e nem Lucas Ramos, decorrência de traições do passado. Guilherme Coelho que só enxerga o vereador Ronaldo Silva como sua principal liderança e articulador político sonha em formar um grupo político ao lado da Governadora Raquel Lyra para tentar derrotar o atual gestor de Petrolina.
Quanto ao Deputado Federal Lucas Ramos (PSB) continua sumido de Petrolina, praticamente vai para isolamento com a chegada do grupo de FBC na gestão do prefeito João Campos no Recife, que acaba de cravar seu filho o Deputado Estadual licenciado Antônio Coelho como Secretário de Turismo.
Aí tem o ex-prefeito Júlio Lossio que tenta voltar a militar na política, sem grupo nem para eleger um vereador, pela sua característica de traidor não formou grupo político, mesmo com muitas oportunidades para tanto. Conhecido nos bastidores como fujão ao correr da disputa contra Miguel Coelho em 2020, Lossio pena para retornar ao quadro. Colhe o amargor da falta de grupo. Perdeu a oportunidade de voltar em 2024 mesmo com uma derrota, fatores que inviabilizam sem retorno com um pouco mais de força política.
A questão é que Julio Lossio, marcou na memoria dos petrolinenses como o único prefeito de Petrolina que não elegeu nenhum deputado, nem estadual e nem federal.