De 21 a 24 de maio, a Embrapa Semiárido realiza o XVII Curso de Fertirrigação, no escritório da Unidade, no Centro de Convenções Nilo Coelho, em Petrolina (PE). Os pesquisadores da instituição mantêm do evento há vários anos por acreditarem que a tecnologia tem um efeito muito positivo na obtenção de produtividades maiores com o uso racional de água e a aplicação eficiente de fertilizantes no solo.
Na verdade, a técnica permite que os dois processos, irrigação e adubação, sejam feitos no mesmo momento. Com equipamentos adequados, pomares de dimensões pequenas, médias ou grandes podem ser beneficiados com o uso do sistema de irrigação como condutor e distribuidor de fertilizantes para as culturas. É uma das formas mais eficientes e econômicas de adubar as plantas, afirma o pesquisador Davi José da Silva, coordenador do curso.
Na programação técnica do curso, instrutores da Embrapa Semiárido e do Instituto Federal Sertão do São Francisco detalham os procedimentos para o manejo correto do método. De equipamentos à qualidade da água, os cálculos que precisam ser feitos para dosar as quantidades adicionadas ao sistema e especificações quanto aos fertilizantes mais apropriados para uso com a irrigação, todos serão assuntos de palestras durante o evento.
De acordo com Davi, a fertirrigação é “perfeitamente adaptável aos diferentes sistemas de irrigação”. Contudo, o localizado (gotejamento e microaspersão) oferece maior flexibilidade a essa tecnologia.
Com relação à nutrição de plantas, são diversas as vantagens em relação à adubação convencional. Nesta, explica o pesquisador, as plantas acabam recebendo dosagens além do recomendado pelo seu estádio de crescimento.
A fertirrigação, por sua vez, os adubos são aplicados na medida exata requerida pelas plantas nas diversas etapas de desenvolvimento. Isto quer dizer que a dosagem pode ser ajustada conforme o ciclo da cultura: de pequenas quantidades no início do período e ir aumentando as quantidades assim que for se aproximando o momento da produção. A técnica permite, ainda, a aplicação de fertilizantes no exato volume de solo ocupado pelas raízes, abastecendo a planta com a dosagem de fertilizantes necessária ao seu desenvolvimento.
O curso combina informação técnico-científica e emprego prático nas áreas de produção. Esta combinação desperta o interesse de engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas vinculados à extensão rural, empresários rurais, professores e estudantes. Há um interesse crescente pela técnica, garante Davi.
Para quem faz uso da fertirrigação na propriedade, colhe vantagens diversas. Da economia de fertilizantes à economia de mão-de-obra na aplicação, melhor distribuição dos nutrientes no perfil do solo, inclusive daqueles considerados de baixa mobilidade na área, e a possibilidade de aproveitamento de outros produtos sistêmicos (herbicidas fungicidas, inseticidas).
As inscrições para o XVII Curso de Fertirrigação, limitadas a 35 vagas, se encontram abertas e podem ser feitas no Escritório da Embrapa Semiárido, localizado no Centro de Convenções – Petrolina-PE.
O valor da inscrição é de R$ 100,00 (cem reais).
Mais informações:
Davi José Silva – pesquisador – 87 3866 3644
davi.jose@embrapa.br
Fernanda Birolo – Jornalista (MTb/AC 81) – 87 3866 3734
fernanda.birolo@embrapa.br
Marcelino Ribeiro – Jornalista (MTb/BA 1127) – 87 3866 3734
marcelino.ribeiro@embrapa.br
87 3866 3734
Gilberto Pires e Lea Rodrigues – Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) – 87 3861 4442
gilberto.pires@embrapa.br
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