Embrapa Semiárido corta despesas no andar de baixo enquanto o andar de cima nada de braçada com altas comissões

Por Ricardo Banana
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária que compromete 85% da sua verba com custeio pessoal, segundo o ministro da agricultura Blairo Maggi, a unidade de Petrolina que recentemente demitiu 16 funcionários de uma terceirizada, em que ganhavam apenas um salário mínimo enquanto as chefias da unidade ganham até 10 mil de comissão, inviabilizando o pagamento dos servidores de menor poder aquisitivo.

A empresa informa que o contingenciamento diz respeito apenas às despesas fixas – que incluem vigilância, limpeza, energia, telefone e internet – e de gestão, como combustível, manutenção de veículos, café da manhã, entre outras, não contemplando, portanto, as despesas de pessoal.

Recentemente a empresa foi alvo de uma matéria no Globo Rural sendo criticada pelo ministro da agricultura pelo seu tímido desempenho na geração e novas tecnologias e inovação em prol do desenvolvimento do país

Se os gestores da empresa tivessem bom senso, entre as diversas medidas de redução de despesas adotadas pela Embrapa Semiárido, deveria ter priorizado as altas comissões das chefias que estão no andar de cima e não a demissão de funcionários que consome o mínimo do orçamento que ficam no andar de baixo, como os terceirizados da vigilância e limpeza.

O Sinpaf se colocou ao lado dos trabalhadores e espera uma sensibilidade da Embrapa para que se faça um remanejamento de rubricas e resolva o impasse acabando com privilégios e mantendo os empregos dos servidores.

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