Encontros incentivam conscientização sobre o uso de oxigênio medicinal em pacientes no HU-Univasf/Ebserh

Por Ricardo Banana
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Orientações sobre as potencialidades da oxigenoterapia estão sendo compartilhadas em áreas de internação do Hospital Universitário

Com o intuito de reforçar o uso racional do oxigênio medicinal, profissionais e estudantes atuantes em diversas áreas de internação do Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh) estão participando de momentos de conscientização promovidos semanalmente com apoio de fisioterapeutas.

Durante os encontros, são apontadas em quais situações há real necessidade aplicação de oxigênio, sendo também oportunidades para informar e alertar sobre os riscos gerados ao paciente em função do uso indiscriminado do elemento químico no processo de atenção à saúde.

O projeto de educação continuada começou a ser realizado no mês de setembro na Sala de Emergência, Sala de Cuidados Intermediários, Bloco Cirúrgico, UTI e Clínicas Médica, Cirúrgica e Ortopédica, envolvendo profissionais das áreas de Fisioterapia, Enfermagem (técnicos e enfermeiros) e Medicina, além de residentes e estudantes destas áreas presentes nos setores.

Sob supervisão do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU-Univasf, a fisioterapeuta e residente do Programa de Residência Multiprofissional em Intensivismo da Univasf, Bianca Ventura, tem protagonizado a exposição das orientações e valoriza a troca de aprendizados durante os encontros: “Atuar em conjunto com outros profissionais e realizar atividades de educação continuada somam para a formação de maneira importantíssima, agregando conhecimentos e desenvolvendo habilidades de comunicação e oratória, que vão além das atividades práticas da assistência”, pontua a discente.

Oxigenoterapia 

De acordo com a Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR), a oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração do ar ambiente e tem por objetivo garantir a oxigenação dos tecidos. Ela é utilizada para corrigir hipoxemia (falta de oxigenação no sangue) e, consequentemente, promover a diminuição da sobrecarga de trabalho cardiorrespiratório.

Através de um exame chamado gasometria arterial, é possível verificar o nível de oxigênio no corpo do paciente e determinar a quantidade de oxigênio extra para manter as funções vitais normais. No entanto, outra forma não invasiva de avaliar esse percentual de oxigênio no sangue pode ser feito através da oximetria de pulso. Essa monitorização é confiável, de acompanhamento prático e dinâmico. Dessa forma, o projeto disponibilizou um card, que foi fixado em todas as saídas de oxigênio dos leitos hospitalares, para servir de orientação aos profissionais e estudantes sobre o manejo correto do oxigênio.

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