Equador está em estado de emergência após assassinato de candidato à presidência

Por Ricardo Banana
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O presidente do Equador, Gullermo Lasso, decretou estado de emergência no País durante 60 dias, após o assassinato do candidato à presidência, Fernando Vallavencio, 59. Três dias de luto também foram decretados.
O país, que passa por uma onda de violência relacionada às drogas, já havia feito o mesmo decreto no mês passado, além do toque de recolher noturno em três províncias costeiras. Neste período, ao menos oito pessoas morreram em diferentes ocorrências, incluindo o prefeito de uma cidade costeira.
Carlos Figueroa, um amigo pessoal de Villavicencio, afirmou em um vídeo divulgado em redes sociais que o candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo autoridades locais, o suspeito do ataque também morreu.
O candidato foi assassinado com três tiros na cabeça enquanto realizava um ato de campanha na capital do país, Quito. Há ainda o registro de mais nove feridos, como uma candidata a deputada e dois agentes policiais, de acordo com o Ministério Público.
O político havia se comprometido a renegociar contratos com empresas estrangeiras de petróleo e mineração e a adotar uma política de “mão de ferro” com os cartéis de drogas.

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