Eriberto Medeiros se reúne com governador, prefeitos e representantes de órgãos para debater mudança na legislação de fertilizantes agrícolas em PE

Por Ricardo Banana
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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PSB), se reuniu com o governador Paulo Câmara (PSB), na manhã dessa quinta-feira (11/08), para debater a legislação que regulamenta a utilização de fertilizantes na produção agrícola no Estado. O objetivo do encontro, que ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, é discutir ajustes nas normas, para que seja possível a utilização da cama de aviário como adubo orgânico. Ficou definido que Alepe e Governo do Estado irão construir uma proposta, visando beneficiar em curto prazo os agricultores locais, especialmente no Agreste Central.

A lei 17.890, de julho de 2022, proíbe o uso do adubo proveniente da cama aviária, com o intuito de prevenir a proliferação da “mosca de estábulo”, vetor de doenças para o gado, causando prejuízos aos criadores. A norma incide sobre os municípios de Amaraji, Barra de Guabiraba, Bonito, Camocim de São Félix, Cortês, Gravatá e Sairé.

Trazendo à mesa representantes da Alepe, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro-PE), o governador e o presidente da Alepe ouviram relatos dos prefeitos do Agreste Central, como o gestor de Sairé, Gildo Dias, um dos que defendem mudança na legislação recentemente sancionada. “Temos o interesse de dialogar para achar um meio termo na legislação, beneficiando os agricultores e protegendo o gado. Debatendo a proposta dessa forma, tenho certeza que vamos garantir melhores condições para que nossa produção agropecuária saia ganhando”, afirmou o presidente Eriberto.

De acordo com o Consultor Geral da Alepe, Marcelo Cabral, diante das contribuições apresentadas, esse grupo de trabalho analisou o tema, para elaborar um protocolo que permita inibir a proliferação da mosca de estábulo sem vetar a utilização do adubo orgânico proveniente da cama aviária. O manejo desse material será feito observando cuidados, como o transporte adequado, diminuindo o risco e permitindo o acesso a esse tipo de adubo, mais barato, ajudando na competitividade do produto agrícola pernambucano.

A medida será tomada através do projeto de lei 3606/22, já apresentado na Assembleia Legislativa, de autoria dos deputados Eriberto Medeiros e Waldemar Borges.

(Blog do Silvinho).

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