Acredito que quase todos os que fazem compras em feiras, verdurões e supermercados nas cidades do Estado de Pernambuco devem saber que é proibido vender no retalho queijo de pequenos fabricante.
Agora a grande pergunta que não quer calar: “Porque será que é proibido vender queijo no retalho dos pequenos fabricantes e ao mesmo tempo é permitido cortar queijo mussarela, tipo prato, presunto, mortadela de Grandes Empresas?”
Será que tem alguma coisa por traz desse negocio? Uma coisa eu tenho certeza absoluta: nenhum pequeno fabricante de queijo tem condições financeiras de influenciar um órgão publico para conseguir que seu queijo seja vendido de modo fatiado.
Diante desta discriminação, todos os Gestores dos Órgãos fiscalizadores do Estado de Pernambuco dos alimentos supracitados, deveriam responder a população porque as Grandes Empresas tem a permissão de vender queijos e outros no retalho e os pequenos fabricantes são proibidos.
Que tratamento é este?
Enquanto os Proprietários dos Grandes Laticínios sempre foram recebidos e tratados como exemplo de Empreendedores e os pequenos feirantes são tratados como marginais?
Digo marginais porque, quando a fiscalização os pegam vendendo laticínios a granel, apreendem de imediato.
Agora imagine uma criança que esteja na feira com sua mãe ao ver uma situação dessa? O O que será que esta criança deve dizer caso a sua Professora o pergunte o que fez ou viu de diferente no final de semana? Essa criança deve dizer mais ou menos assim: “professora, eu estava na feira e vi a policia prendendo o queijo de um marginal na feira” Dirá isto porque com certeza seus pais lhe ensinaram que a função da policia é prender os ladrões e as coisas que eles roubam, ou seja, a função da policia é prender marginal.
Enquanto isso, os donos das Grandes Fabricas de laticínios, presunto e outros alimentos estão tomando whisky com os Gestores Públicos e o nossos Governantes e sendo elogiados como exemplos de empreendedores brasileiros.
Por Genival Remígio
Blog do Banana