ESTUDANTES DA FACAPE DENUNCIAM: “A GESTÃO DO DCE É ILEGAL, NÃO FORAM ELEITOS EM PLEITO DEMOCRATICO E PORTANTO, NÃO PODEM FALAR PELOS ESTUDANTES DA INSTITUIÇÃO”

Por Ricardo Banana
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imagemOs alunos Fernando Silva e Enos André, ambos da FACAPE, vem a público denunciar que suposto “líder estudantil” está pleiteando ações perante o Ministério Público em nome do Diretório Central do Estudantes daquela instituição. Segundo os mesmos, o processo eleitoral para escolha das lideranças estudantis deveria ter acontecido no final de outubro de 2015, mas uma manobra da gestão 2013/2015, acabou efetivando uma recondução dos mesmos, sem ampla discussão no seio acadêmico, em um processo cheio de falhas e irregularidades.

Os supracitados denunciantes apontaram várias irregularidades no pleito eleitoral que vão da escolha dos membros da Comissão Eleitoral à divulgação dos resultados. Os mesmos não obtendo respostas por parte da referida Comissão, protocolaram documento junto ao Conselho Deliberativo Autárquico, denunciando as irregularidades do pleito, pedindo para aquele CDA não reconhecer a legalidade da gestão do DCE/FACAPE.

Os alunos aguardam o reinicio do ano letivo agora em fevereiro de 2016 para provocarem no meio estudantil nova Assembleia com o objetivo de se construir uma Comissão Eleitoral transparente, que dará os encaminhamentos necessários para que haja a eleição da entidade.

Segundo Fernando Silva “o pleito que supostamente elegeu os atuais dirigentes foi gerado a partir de uma assembleia com apenas 11 estudantes. Esses não podem falar pelos quase 4mil estudantes da FACAPE. A referida Comissão criou um edital totalmente viciado, não deu a devida publicidade necessária ao ato, e mesmo sobre forte questionamento, deixou todo o processo seguir”.

O aluno Enos André acrescentou que “no edital da suposta eleição o período de campanha aconteceu justamente na semana universitária, onde os alunos estavam ausentes das salas de aula para participarem das palestras promovidas pelo evento. Não foi possível os estudantes conhecerem os candidatos, as chapas concorrentes, as propostas e quem seriam os membros. Atropelaram todo o processo, deixando de lado os estudantes em prol de projetos pessoais”

O que causa estranheza nisso tudo é que mesmo com todos os questionamentos e as irregularidades apontadas no documento entregue ao CDA, e mesmo com toda a celeuma sobre o caso haja vista que o ano letivo 2015 terminou com essa pendência, aquele que se alto intitula presidente da entidade, acionou o Ministério Público, denunciando produtores culturais de Petrolina quanto a questão da meia-entrada para estudantes carentes.

“Não estamos aqui apontando que essa iniciativa é ilegal, antes, é uma causa importante a ser travada, contudo, como questionar a irregularidade dos outros se também estou irregular?” questiona Enos André. “Aquele que quer ver justiça deve ser o primeiro a praticá-la”. Concluem a nota.

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