Uma declaração de amor ao Rio São Francisco e um mergulho na história de Ana das Carrancas. Foi desta forma que um grupo de estudantes se despediu, nesta sexta-feira (29), do mês de aniversário dos 122 anos de Petrolina.
A atividade lúdica, pedagógica e cultural ‘Parabéns Petrolina!’ começou no Ateliê Ana das Carrancas onde os alunos do 2º ao 5º Anos do Ensino Fundamental do Plenus Colégio e Curso participaram de uma oficina. Sob a orientação das artesãs Maria da Cruz e Angela Lima (filhas e herdeiras da arte de Ana Leopoldina dos Santos – nome de batismo da ceramista) – os estudantes colocaram a mão no barro e aprenderam a fazer pequenas peças artesanais.
Depois de conhecer detalhes da vida e obra desta artesã/ceramista que recebeu em 2005 a Ordem do Mérito Cultural, do presidente Lula e, em 2006, o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, do governo do Estado, o grupo fez uma parada na Orla da cidade para uma foto coletiva na placa turística #Eu Amo Petrolina.
O encerramento do roteiro histórico e cultural, em parceria com a empresa Criatur – Turismo Pedagógico, aconteceu na Porta do Rio, onde os alunos participaram de um peixamento simbólico, soltando alevinos de várias espécies nativas. Enzo Emanuel Alves, de 7 anos, veio com toda a turma do 2º Ano A e adorou o roteiro. “Achei tudo legal. Aprendi que Dona Ana transformou o barro do nosso rio em carrancas de olhos vazados por causa do seu marido que era cego”.
A aluna Beatriz Cristina Siqueira (9 anos) também gostou da oficina e da pequena carranca que conseguiu fazer amassando o barro, mas foi às margens do Rio São Francisco que ela mais se emocionou. Depois de contar para os coleguinhas a lenda da ‘Serpente da Ilha do Fogo’, Beatriz se juntou ao grupo e de mãos dadas com a natureza lançaram os alevinos nas águas pedindo mais vida para o Velho Chico.
Segunda a Diretora Pedagógica do Plenus, Sílvia Santos, este mês de setembro vai ficar na história. “Dos inúmeros projetos que trabalhamos, este, ‘Parabéns Petrolina! e ‘Há que se cuidar da vida’ foram de uma beleza simplesmente poética. Estivemos com os alunos em passeata ecológica, em exposições de arte, palestras e apresentações culturais. Momentos de muita troca de ensinamentos e afetos que caracterizam nosso modelo pedagógico”, concluiu Silvia Santos.
Ascom
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