Internacional

EUA reabrem parte das embaixadas

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Os Estados Unidos reabriram, neste domingo (11), parte das 19 embaixadas americanas que haviam sido fechadas na semana passada, devido a uma suposta ameaça terrorista da al-Qaeda. A sede da missão diplomática em Sanaa, a capital do Iêmen, continuará com os serviços suspensos, porque o risco de ataque permanece.

Na Arábia Saudita, a embaixada da capital Riad e os consulados em Jidá e Dhahran permanecem fechados, assim como a embaixada americana no Catar, segundo a agência AFP. As atividades deverão ser retomadas no dia 14 deste mês, quando o feriado sagrado do Ramadã acaba nos dois países. No Bahrein e Kuwait, as embaixadas americanas reabrirão nesta segunda-feira.

O consulado de Lahore, no Paquistão, que fora esvaziado na sexta-feira por uma ameaça que não teria ligações com o grupo terrorista, também foi reaberto.

O anúncio do governo dos Estados Unidos sobre a reabertura foi feito na sexta-feira, sem dar detalhes sobre os motivos pelos quais o país teria decidido retomar as atividades.

A medida inusitada – os EUA também emitiram um alerta de viagem aos cidadãos americanos – reascendeu o medo da al-Qaeda, colocando em xeque a afirmação do presidente dos EUA, Barack Obama, feita em maio do ano passado, de que o núcleo da organização tinha praticamente acabado.

O governo americano havia anunciado no último domingo que iria manter 19 sedes diplomáticas no Norte da África e Oriente Médio desativadas até o dia 10, sábado. Um e-mail que circulou entre líderes da al-Qaeda foi interceptada e gerou o alerta dos EUA sobre um possível ataque de extremistas.

Dois dias depois, os Estados Unidos retiraram seus cidadãos do Iêmen e ordenaram que funcionários não essenciais deixassem o país. O Reino Unido também exortou todos os cidadãos britânicos a abandonar o Iêmen e retirou os funcionários da embaixada em Sanaa.

Na sexta-feira, outra suposta ameaça não ligada à al-Qaeda levou os EUA a ordenar a retirada de funcionários não essenciais do consulado de Lahore, no Paquistão, e alertar cidadãos americanos a não viajarem para o país. (O Globo)

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