Esse petrolinense da gema, formado em Agronomia, servidor público, músico, amante das letras e uma memória de elefante, onde guardou o mínimos detalhes da sua cidade, agora segundo o IBGE com quase 420 mil habitantes. Petrolina e EUVALDO ARAGÃO são um literatura a parte de todo começo rude e sem chances dum lugar fincado naquela passagem pra Juazeiro.
Mas as memórias de Petrolina sempre atiçaram a inteligência e sensibilidade desse curioso petrolinense, de família tradicional e apaixonado por sua terra, sua gente, ao misturar-se com pescadores e vaqueiros, nas missas e carnavais, no futebol da rua do coliseu, da rua de baixo, do Atrás da Banca, do Alto Cheiroso, da Vila Mocó entre os Espinho de Manoel do Arroz e o Caldeirão da Raposa. Essa Petrolina dos anos 1940 que despertou para o comércio exterior e depois ousou com um parque Industrial, rompendo com o atraso, vingando o ciclo da economia da fruticultura irrigada e das universidades ululantes. EUVALDO ARAGÃO guardou essa memória com tamanha vitalidade que PETROLINA coincide com os rascunhos que agora são documentos necessários para o livro que ele sonhou e nunca foi prensado. Euvaldo foi-se ressentido dessa frustração pela ingratidão e insensibilidade do status quo de Petrolina que lhe negou esse livro. EUVALDO ARAGÃO guardou sua redobrada atenção por Petrolina, curtiu cada endereço dessa cidade, anotou seus movimentos e escreveu eloquente protagonismo. EUVALDO ARAGÃO registrou essa poderosa cidade brasileira. E consigo carregou seu melhor sentimento a sucumbir sua mágoa por esse desaforo do livro que precisa ser publicado. Petrolina precisa resgatar esse débito com algum editor de livros interessado. PETROLINA precisa ficar orgulhosa de EUVALDO ARAGÃO.
Marcelo Damasceno
PETROLINA PE
