Ex-vereador Alvorlande Cruz homenageia o ‘amigo-irmão’ Joaquim da Compesa

Por Ricardo Banana
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O ex-vereador Alvorlande Cruz manifesta profundo pesar e uma imensa tristeza pelo falecimento do amigo compesiano e colega de trabalho, Joaquim Antônio Oliveira, o “amigo-irmão” Joaquim da Compesa, vencido pela Covid-19 nesta sexta, 4, aos 69 anos.

Segundo Alvorlande, toda a ‘família compesiana’ que chegou a conhecer o amigo e companheiro Joaquim da Compesa com certeza deve sentir essa perda. Alvorlande Cruz contou que ao longo de sua carreira na Compesa, apesar de estarem em lados opostos, o relacionamento com Joaquim sempre foi de amizade e de muito aprendizado, respeito e carinho. Foram 30 anos de convivência diária.

“Eu era subgerente comercial na gerência regional de Nivaldo Carvalho e Joaquim diretor do sindicato. Numa das greves ele questionou quanto era o meu salário e quanto era o dos trabalhadores que reivindicavam, então entendi o que ele quis dizer e dentro de um diálogo, entendi que eu não tinha que reprimir os grevistas porque era o chefe. Joaquim me ajudava a cumprir com o trabalho na Compesa e de uma certa forma, eu prestava apoio aos movimentos sindicais dentro de uma parceria construtiva, onde ganhavam os trabalhadores e os usuários e isso se transformou numa amizade respeitosa e sincera”, relatou Alvorlande.

MUNNICIPALIZAÇÃO DA COMPESA

Alvorlande lembra também que ele foi quem intermediou o diálogo entre Joaquim que era diretor sindical, com o ex-prefeito Fernando Bezerra Coelho no período da criação da empresa Águas de Petrolina, onde houve muitos embates entre a municipalidade e a concessionária e que culminou com a permanência da concessão da Compesa.

Outro momento em que Joaquim foi importante, disse Alvorlande Cruz, foi no período do projeto de municipalização da Compesa no governo Julio Lóssio quando ele como vereador foi o relator do projeto de lei da municipalização da Compesa. Joaquim como diretor usou de sua habilidade e no diálogo, apresentou os argumentos convincentes que contribuíram para que Alvorlande emitisse parecer contrário à municipalização.

Alvorlande disse que tanto ele como Joaquim eram servidores na época da Compesa e enxergaram a importância da empresa permanecer na cidade, aumentando os percentuais  de abastecimento de água e saneamento em Petrolina que foi considerada na época uma das cidades com maior índice de saneamento do Brasil. Esse é mais um exemplo da importância de Joaquim no desfecho pela não municipalização da Compesa.

“Joaquim era um homem duro na queda nos propósitos que defendia e ao mesmo tempo de um coração grandioso e gestos largos. Descanse em paz, meu amigo-irmão Joaquim da Compesa”, concluiu Alvorlande Cruz.

 

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