Em nota a imprensa com o objetivo de esclarecer os fatos em relação ao desaparecimento do Cabo especialista temporário Oldemárcio de Souza Pinto, Comando do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado, diz que o militar era motorista desde que incorporou no Exército em 2012, “ tinha bom comportamento conforme classificação estabelecida no regulamento disciplinar do Exército”.
O exército informa que a última vez que o cabo esteve no quartel foi no dia 16 de fevereiro de 2018 quando cumpriu serviço. “No dia 19 de fevereiro foi feito contato com a família ao perceber a falta ao trabalho e ao constatar o desaparecimento do Cabo Oldemárcio o Batalhão entrou em contato com os orgãos de Segurança Pública do Estado de Petrolina e Juazeiro, prestando-lhes todas as informações e colocando-se à disposição para auxiliar nas operações”.
“Desde o inicio desse processo, o Comando do Batalhão vem prestando todo apoio à família do Cabo Oldemárcio, inclusive o pai do cabo esteve pessoalmente no Batalhão onde foi recebido pelo Comandante”, informou através da nota a seção de comunicação social do Batalhão.
O Cabo do Exército, Oldemarcio Souza Pinto, residente no Distrito de Izacolândia, zona rural de Petrolina, continua desaparecido. Ontem completou 30 dias. No dia 24 de fevereiro do mês passado, o veículo Gol, placa NTT-8297, ano 2010, que pertecia ao cabo, foi encontrado totalmente queimado no Distrito de Massaroca, zona rural de Juazeiro-BA. O caso é um mistério. Até o momento a Polícia não tem pista o paradeiro de Oldemárcio.
A novidade do caso é que na última quarta-feira (14), o líder comunitário de Izacolândia, Júlio César, usou os meios de comunicação e acusou “que o sumiço de Oldemárcio poderia ter ligação com o pedido de cassação do mandato do vereador de Petrolina Domingos de Cristália, que corre na Justiça Eleitoral”. Segundo Julio Cesar o Oldemarcio Souza seria uma das principais testemunhas no processo e teria provas contra o vereador denunciado a justiça eleitoral.
O líder comunitário revelou que havia ameaças contra o Cabo. Durante a entrevista a mãe do miitar, Maria Lucineide, disse que o filho sofria perseguição. “Ele não tinha inimigos. O único fato que trouxe perseguição foi este dele ser testemunha do caso que envolvia de fato o vereador”.
Ela também pediu providências ao Comando do Exército e da Polícia Federal para descobrir o mistério. “Até agora não temos notícia se meu filho. É um sofrimento para um mãe. Minha fé diz que ele vive”, declarou a mãe do cabo desaparecido.
O vereador Domingos da Cristália declarou “que a politicagem chegou ao extremos da baixaria em Petrolina e ele é um homem de bem que sempre trabalhou e isto é uma injustiça. “Estão usando a dor de uma mãe. Deus sabe que isto é uma acusação sem fundamento algum. A verdade prevalecerá”, declarou Domingos de Cristália. (Blog do Farnésio)