Amigos leitores,
O professor de português há de preparar o aluno para concursos com uma didática objetiva, ou seja, com uma explicação que não dê margem a dupla interpretação. Isso ajuda o concurseiro a responder com firmeza às questões de concursos.
Muitas gramáticas e até professores de cursinho ensinam o emprego de “mau” e “mal” da seguinte forma: troca-se “mau” por “bom” e ” mal” por “bem”. Essa regra é limitadíssima e prejudica o aluno. A regra segura é esta: devemos empregar ” mau ” na língua portuguesa quando a palavra se referir a um substantivo, independentemente de que venha claro ou explicito na frase. Se não se referir a um substantivo, só poderá ser empregado com “l” ( mal).
Exemplo: aos maus e aos poderosos , só interessa a verdade. Nesse caso, o substantivo está implícito. ( aos maus cidadãos)
Não sofro desse mal. Nesse caso, a palavra não se refere a nenhum substantivo. Por isso, “mal”.
Veja, amigo leitor, que na última frase se tentássemos substituir por “bom” e por ” bem”. não daria certo.
Observe outro caso que não daria certo: Não me leve a mal, retire o carro da calçada.
Até a próxima!
Professor Clésio Brasileiro.
87 9 8837 7575.
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