Explicando e como acontece o voto útil nas eleições municipais em Petrolina

Por Ricardo Banana
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candidatosGeralmente, o voto útil sempre existiu em Petrolina nas eleições municipais. Dois exemplos bem claros foram: as eleições de 2004, onde tinha na disputa Gonzaga Patriota (PSB), Fernando Bezerra (PPS) e Osvaldo Coelho (DEM). Na liderança das pesquisas estava Gonzaga Patriota, desafeto da família Coelho. Em seguida vinha , Fernando Bezerra Coelho  na segunda colocação com a “língua de fora” por não conseguir crescer nas pesquisas. Guilherme, que nunca quis ver Gonzaga na prefeitura, orientou os seus amigos e eleitores de Dr. Osvaldo Coelho a votar em Fernando Bezerra, seu primo que até pouco tempo estavam estrigados e que venceu as eleições  de  2004 com uma margem de quase quatro mil votos da migração dos votos de Osvaldo para FBC.

2004
Já em 2012, o voto útil funcionou também com uma lavada de votos de Júlio sobre Fernando Filho, dos votos vindos de Odacy que estava na terceira colocação. Os petrolinenses não queriam e nem querem mais o retorno da família Coelho a prefeitura de Petrolina, segundo o analista político cabeleira da Paraíba.
2012

Nas eleições de 2016 a analista política do DataFolha, que está na cidade, não tem dúvidas que o voto útil vai funcionar mais uma vez, e dessa vez será a migração dos votos de Ednaldo Lima e Adalberto Cavalcanti para Odacy Amorim, que vai ampliar a sua margem em relação ao seu concorrente Miguel Coelho, que mesmo publicando pesquisas fraudulentas, já foi punido pela justiça eleitoral duas vezes.

Na pesquisa do IBOPE, que eles colocam Odacy como o menos rejeitado, dá para observar como vai ser fatal e o voto útil poderá decidir a eleição novamente em Petrolina. Segue quadro dos mais rejeitados: Ednaldo Lima, com 40%, Adalberto Cavalcanti, 39%, Perpetua Rodrigues, 35%, Miguel Coelho, 29%, e Odacy Amorim, 21%. Já na intenção de votos espontâneos daria um empate técnico entre Odacy Amorim, com 27%, e Miguel Coelho, com 29%. Isso demonstra claramente o potencial de Odacy Amorim em vencer as eleições.

Como a grupo de Júlio e seu secretário Geraldo não querem mais o retorno dos Coelhos à prefeitura, o eleitor politizado deve migrar fortemente para o candidato do PT, Odacy Amorim.

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2 comentários

Emmanuel Filho 26 de setembro de 2016 - 10:48

Colocação incoerente. Existem duas candidaturas legitimas no pleito, e isto exclui o candidato da máquina e o candidato petista, que juntos, pela tese do voto útil, são batedores da candidatura oligárquica para assegurar a vitória do ninho. Essa leitura é perceptível, pois, o administrador atual evita severo desgaste com a oligarquia, para preservação do próprio futuro político, tanto que lança um candidato que não incomoda e sem quaisquer perspectivas, e que ainda divide o palanque com os demais aspirantes retardatários, ceifando eventuais possibilidades da candidatura forasteira. Em suma, são favas contadas, estando, essas eleições fadadas a um resultado previsível, e, onde, o eleitor, por sua cidadania, se torna partícipe de um jogo de cartas marcadas ou de um reles espectador de um melodrama político.

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Emmanuel Filho 26 de setembro de 2016 - 10:47

Colocação incoerente. Existem duas candidaturas legitimas no pleito, e isto exclui o candidato da máquina e o candidato petista, que juntos, pela tese do voto útil, são batedores da candidatura oligárquica para assegurar a vitória do ninho. Essa leitura é perceptível, pois, o administrador atual evita severo desgaste com a oligarquia, para preservação do próprio futuro político, tanto que lança um candidato que não incomoda e sem quaisquer perspectivas e que ainda divide o palanque com os demais aspirantes retardatários, ceifando eventuais possibilidades da candidatura forasteira. Em suma, são favas contadas, estando, essas eleições fadadas a um resultado previsível, e, onde, o eleitor, por sua cidadania, se torna partícipe de um jogo de cartas marcadas ou de um reles espectador de um melodrama político.

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