Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua utilizada na comunidade surda do Brasil como forma de comunicação e inserção social. Para garantir a inclusão das Pessoas com deficiência auditiva no ensino superior, a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) vem contribuindo, através do Núcleo Pedagógico, para a permanência de alunos com surdez no âmbito acadêmico.
Com esse objetivo, em 2016 a Faculdade inseriu a política de Educação Inclusiva (PEI), que possibilitou dar os primeiros passos para a inclusão da PCD na educação superior, com estudantes com deficiência visual, física ou intelectual. Em 2018, a Autarquia recebeu o primeiro aluno surdo, o estudante do curso de Ciências da Computação, Hefersson Thalles Silva. “Para mim é de extrema importância estar inserido em uma instituição, com professores e colegas de sala que pensam o melhor para as pessoas com surdez. Isso me deixa feliz”, afirma Thalles, através de seu intérprete.
Para auxiliar o estudante em sala de aula e nas demais atividades acadêmicas, a Facape selecionou um profissional com especialização em Libras. Ramon Silva é o intérprete que está atuando na instituição junto a Hefersson. “A Facape mostrou que está acessível para atuar com os surdos. E como profissional em Libras é gratificante o interesse que a Faculdade tem receber o aluno surdo, fazendo ele se sentir incluído”, explica Ramon.
Reconhecida como 2ª língua oficial do Brasil, pela lei de nº 10.436, sancionada há 16 anos, a Libras é estabelecida como a língua oficial da comunidade surda brasileira e garante acesso aos princípios básicos como saúde e educação. Para Rosiane Rocha, pedagoga da Facape, promover o acesso e permanência dos estudantes, que possuem algum tipo de deficiência, é necessário e ajuda no processo de conscientização e formação de novas percepções, embasando o respeito e a inserção da pessoa com deficiência no ambiente acadêmico.
Ascom