A escassez de água no Nordeste em 2012 tem transformado a paisagem da região, com matiz amarela e cinza predominando por toda zona rural. Uma atividade que, em tempo de chuvas regulares já é combatida, vem aumentando a agonia do bioma caatinga: o desmatamento indiscriminado.
Esta é mais uma das mazelas causadas pela seca. Com a falta de água, muitos procuram, no corte de árvores nativas, uma fonte de renda, aos transformá-las em lenha, que são vendidas para carvoarias, panificadoras e outras atividades que têm a madeira como principal matéria para aquecimento de fornos que fabricarão outros produtos.
Os principais institutos de meteorologia indicam que as chuvas, no Nordeste, poderão variar de normal a abaixo do normal na região, entre janeiro e março de 2013, com a temperatura mantendo-se entre normal e elevada.
Contudo, o desmatamento, além de dizimar a Caatinga, colabora para uma maior baixa precipitação pluviométrica, tornando a agricultura dependente de chuva mais sofrida. É necessário que haja uma conscientização por parte da população para que se evite o corte das árvores do bioma.
Nos municípios de Dormentes e Santa Filomena (sertão pernambucano) pode-se comprovar o estado crítico dos açudes e a os feixes de lenhas de plantas nativas, comprovando a atividade irregular.
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