Durante a divulgação das ações da Operação Vidas Secas, deflagrada pela Polícia Federal para investigar desvios de recursos da Transposição do Rio São Francisco, ocorrida na última semana, a PF registrou que as investigações começaram em 2014 com o apoio dos órgãos de controle do governo federal como o Tribunal de Contas da União e CGU, e que a maior parte dos desvio ocorreu entre os anos de 2010 e 2013. No período, o ministro da Integração Nacional era o atual senador pernambucano, Fernando Bezerra Coelho, PSB.
O delegado responsável pela operação, Felipe Leal, frisou durante coletiva de imprensa que foram mais de R$ 200 milhões desviados que tinham como operador, o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato.
“O valor é considerado e que vai causar ou causou prejuízos à obra, conforme esse primeiro momento da operação entre 2010 e 2013”, frisou. Conforme o delegado, existia uma conta especifica para a conta das empresas de Alberto Yuoussef.
“As empresas eram fantasmas e ai agora vamos atrás do núcleo político para saber quem recebeu esses recursos desviados”, assinalou o delegado Felipe Leal que alertou que o rombo pode ainda ser maior, pois a obra tem 14 lotes e as investigações apuradas foram em apenas dois lotes.
Foram investigados dois lotes da obra – 11 e 12, que constroem canais entre as cidades de Custódia, em Pernambuco, e Monteiro, na Paraíba. O valor da obra previsto para os dois lotes era de R$ 580 milhões, dos quais R$ 200 milhões desviados como apontou a Operação Vidas Secas.
Blog do Banana