O senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Fernando Bezerra Coelho (PMDB), voltou a comentar sobre sua saída da Frente Popular de Pernambuco (FPP), nessa semana, após desembarcar em Petrolina, no sertão do São Francisco.
Durante entrevista, o pemedebista voltou a retratar sobre sua saída da base do Governador Paulo Câmara (PSB), parra concorrer as Eleições de 2018, ao Palácio do Campo das Princesas.
Desta vez, o senador atacou Paulo Câmara, que durante a votação do impeachment da ex-presidente, Dilma Rousseff (PT), liberou e coordenou vários deputados federais do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para votarem em desfavor da petista.
“Nós estávamos no PSB até recentemente e o PSB discordou, depois de ter apoiado o impeachment (da presidente Dilma Rousseff); discordou de participar do Governo de Michel Temer e discordou de votar matérias importantes que foram as responsáveis pela recuperação econômica do país […] terminaram criando um processo de expulsão nossa e de nosso grupo, catorze deputados federais deixaram o PSB”, disse.
PRESIDÊNCIA DO PMDB
O Senador, também, comentou sobre a nova derrota para o deputado federal, Jarbas Vasconcelos e vice-governador, Raul Henry, que tentam manter o poderio a frente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no estado de Pernambuco, tendo em vista o fundo eleitoral e o tempo de tevê nas Eleições de 2018, para reeleger o governador Paulo Câmara (PSB).
Na última quinta-feira, dia 21, o desembargador Josué Antônio Fonseca da Sena, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), manteve a decisão concedida em primeira instância, que suspende a dissolução do diretório estadual do partido. Com isso, o controle da legenda segue com o presidente do PMDB-PE, Raul Henry, e com o deputado federal Jarbas Vasconcelos.
Sobre a decisão, Fernando Bezerra Coelho criticou a postura ofensiva de Jarbas Vasconcelos contra o presidente da legenda a nível nacional, Romero Jucá, que durante convenção do partido, em Brasília, reforçou o comando da sigla ao senador petrolinense.
“Equívocos que eles próprios vêm comentando e que, de certa forma, se colocaram em uma posição de isolamento dentro do PMDB nacional. Se equivoca Jarbas Vasconcelos, se acha que essa é uma decisão isolada do presidente Romero Jucá”, disse FBC, acrescentando:
“Nós conhecemos o estilo de Jarbas Vasconcelos, que é sempre muito ácido, muito agressivo e de palavras sempre sem fundamentação, por de trás de tudo isso não tem uma argumentação muito sólida, por de trás disso ele acha ou tem uma visão destorcida de que o partido é um patrimônio pessoal e que se esgota na esfera estadual […] mas, os partidos se organizam a nível nacional e suas secções estaduais devem subordinação a sua direção nacional”, concluiu. (Blog do Robério Sá)