Ele fez de tudo para comover o eleitorado de Pernambuco. Embargou a voz, evitou piscar os olhos para que o ardor gerasse lágrimas e entortou a boca como pôde. No melhor estilo documentário, o rei da cisterna de plástico pegou carona na morte de Eduardo Campos e protagozinou cenas patéticas de uma dramaticidade forçada e artificial. Fernando Bezerra Coelho foi ele mesmo em sua estréia no guia eleitoral desta quarta-feira: falso e demagogo.
Para quem não se lembra, Bezerra já tentou comover o eleitorado de Petrolina há alguns anos. Desesperado em uma de suas derrotas municipais, FBC bradava na TV o bordão “me ajude!”, na tentativa de eleger seu sucessor. Em outra campanha, teve a cara lavada de convocar sua militância para uma caminhada no centro de Petrolina, saindo do cemitério central da cidade, numa homenagem falsa como de costume ao seu falecido pai, Paulo Coelho.
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