FERRO: “OPOSIÇÃO INSISTE EM MANTER CLIMA ELEITORAL”

Por Ricardo Banana
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imagemA oposição insiste em manter o clima eleitoral. Essa é da avaliação deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), ao rebater os oposicionistas do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao comentar sobre o projeto que prevê a alteração da meta fiscal. O petista criticou a maneira como a proposta foi colocada em prática no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Eles fizeram isso em março e depois ainda reduziram o superavit. Ouvi gente dizendo que seria uma chantagem do Governo. É uma irresponsabilidade dessa oposição que insiste em manter esse clima eleitoral”, disparou o parlamentar à Rádio Folha.

Ao justificar a proposta no governo Dilma, Ferro diz que o País vive “um momento de crise política e econômica mundial”. “Temos que fazer escolhas. O superavit é um instrumento para ajustes. Ou o Governo se mantém rigorosamente dentro de uma preocupação de pagar débitos financeiros da agiotagem internacional, ou prioriza as preocupações sociais”, acrescentou.

Por sua vez, o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) cutucou o também deputado federal Silvio Costa (PTB-PE). Pelo Facebook, o petebista afirmou que “a oposição mente” sobre o projeto. “Silvio Costa muitas vezes adota uma posição folclórica e evidentemente que não vou polemizar com isso”, afirmou o democrata.

O parlamentar também deixou claro que a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na gestão do de FHC ocorreu em março. “Agora está se falando numa alteração a 20 dias do final do exercício. É uma coisa comparada de forma absolutamente errada. O que existe na prática é que ela (presidente Dilma Rousseff) assumiu vários compromissos. A Lei de Responsabilidade Fiscal é clara. Você não pode alterar a legislação da forma que foi proposta por ela”, complementou.

A Lei de Diretrizes Orçamentária prevê que a meta de superavit primário do governo é de R$ 116,1 bilhões, podendo ser reduzida em até R$ 67 bilhões, considerando a soma de investimentos do PAC e das desonerações. Dessa forma, o superavit fica entre o teto da meta (R$ 116,1 bilhões) e o piso (R$ 49,1 bilhões).

Após a sanção do projeto, a nova meta de superávit primário do setor público consolidado para 2015 foi fixada em R$ 66,3 bilhões, o equivalente 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), já descontados 28,7 bilhões de reais dos investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (PE 247)

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