Festival movimenta Juazeiro-BA com shows de artistas baianos e outros estados

Por Ricardo Banana
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O Vale do São Francisco foi palco nesse sábado (4) de uma grande experiência de intercâmbio cultural, com shows de artistas do circuito independente da música contemporânea brasileira. Nomes da cena regional se uniram a artistas que são destaque dentro e fora da Bahia, e também de outros estados, na primeira edição presencial do Festival Opará. A festa aconteceu no espaço Via Show (antiga Nossa Casa), em Juazeiro-BA.O grupo Afrocidade, de Camaçari-BA, fez um show reverberando influências da ‘África atual e outras Áfricas possíveis’. A cantora Nêssa, de Salvador-BA, trouxe em sua apresentação um pouco do funk, afrobeat, pagodão e o trap, ritmos periféricos que fazem parte da sua essência.A proposta principal do Festival Opará foi trazer artistas que representam o multiculturalismo de estados brasileiros banhados pelo Rio São Francisco, ou Rio Opará, como era chamado pelos indígenas Caetés. Diretamente de Minas Gerais, berço do Velho Chico, a DJ Nanda Chitta apresentou  um repertório de samples envolventes.Representando a região ribeirinha do Vale do São Francisco na Bahia e Pernambuco, o festival trouxe ainda o reggae da Sóda Solta; o rap de AK, GG, Kevinho MC e Therss; e a ancestralidade do show ‘Encruzilhada’, com Camila Yasmine, Carina Oliveira e DJ Werson. Uma verdadeira mistura de sons e experiências, que movimentou a cena cultural regional.

O segundo dia do Festival Opará acontecerá dia 9 de dezembro. O projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Música 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.

Com informações da Ascom Opará Produtora

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