O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,15% para 0,17%, na segunda prévia de dezembro, puxado pelo grupo alimentação. Na média, os itens alimentícios ficaram 0,17% mais caros ante uma alta de 0,09%, segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
A pesquisa foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre.
Além do grupo alimentação onde houve correção principalmente das frutas (e 2,48% para 3,967%), foi constatada elevação de preço em mais cinco classes de despesas.
Em vestuário, a taxa passou de -0,13% para 0,28%, com destaque para as roupas (de-0,02% para 0,37%). No grupo despesas diversas, o índice apresentou forte acréscimo em relação ao último levantamento (de,38% para 0,78%) e o que mais influenciou essa alta foram os cigarros (de 0,76% para 1,67%).
Em educação, leitura e recreação foi verificada elevação de 1,06% ante 0,86%, motivada, em especial, pelo reajuste de preços da tarifa aérea (de 21,46% para 27,05%). No grupo comunicação, os preços saíram de uma baixa média de 0,04% para uma alta de 0,06% sob o efeito de um ajuste na área de telefonia fixa e internet (de -1,17% para -0,33%).
Taxa é de 0,61% em saúde e cuidados pessoais
Em saúde e cuidados pessoais, a taxa aumentou de 0,54% para 0,61%. Neste caso o que mais pesou foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,54% para 0,77%).
Em compensação, o grupo habitação acusou queda mais expressiva do que o registrado na última apuração ao passar de -0,24% para -0,48%, refletindo a tarifa de eletricidade residencial (de -2,42% para -4,21%). Já em transportes, a taxa ficou estável em 0,30%. Neste grupo, ao mesmo tempo em que a tarifa de táxi subiu (de 2,08% para 4,46%), o preço do etanol desacelerou (de 2,56% para 1,59%).
Entre os itens que mais influenciaram a inflação estão: passagem aérea (27,05%); plano e seguro de saúde (1,02%); refeições em bares e restaurantes (0,55%); banana-prata (14,10%) e cigarros (1,67%).
Já os itens que mais ajudaram a conter a alta do IPC-S foram: tarifa de eletricidade residencial (-4,21%); batata-inglesa (-16,00%); condomínio residencial (-1,24%); o tomate (-14,03%) e o feijão-carioca (-16,37%). (Agência Brasil)
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