Freixo diz que Moro é o bolsonarismo sem Bolsonaro e inviabiliza a terceira via para 2022

Por Ricardo Banana
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O pré-candidato do PSB a governador do Rio critica severamente o ex-juiz parcial e suspeito, defende alianças amplas e acha que Alckmin nas fileiras socialistas pode trazer votos decisivos para Lula ganhar a eleição presidencial.

A filiação ao Podemos do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, condenado pelo STF como parcial e suspeito, pode atrapalhar outros candidatos da chamada terceira via na disputa das eleições em 2022, avalia o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ).

Em entrevista ao “Conversa com Bial”, Freixo afirmou que a campanha de Moro deve representar o “bolsonarismo sem Bolsonaro”, informa o UOL.

Para Freixo, ainda não há elementos para cravar que Moro conseguirá atender parte do bolsonarismo que deixou de apoiar o ocupante do Palácio do Planalto. O deputado carioca considera que o ex-juiz pode trazer outra forma de polarização com o Lula e, evidentemente, atrapalha bastante o próprio Bolsonaro.

O deputado, que é líder da Minoria na Câmara, classificou a trajetória de Moro na política como uma “experiência autoritária” na história do Brasil.

Marcelo Freixo trocou o PSOL pelo PSB e deve concorrer a governador do Rio de Janeiro pela sigla. Ele acenou para a possibilidade de apoiar a candidatura de Lula à Presidência da república, e apontou a necessidade de realizar amplas alianças. Freixo considera nesse sentido que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de saída do PSDB “não é um quadro que viria naturalmente para o PSB”, mas sua filiação seria “um gesto do partido para possibilitar uma aliança mais ampla”. Ele reivindica que a eventual filiação de Alckmin ao PSB precisa ser reconhecido como um gesto dos socialistas de abrir mão de seus quadros “para trazer alguém que dialogue com setores que seriam decisivos para vencer a eleição e, também, para governar com mais segurança.”

(Brasil 247).

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