Uma revolução poderá haver com a chegada do uso de ozônio para combater 100% das perdas das frutas produzidas no Vale do São Francisco, permitindo a ampliação da vida útil da produção. A tecnologia foi a novidade que a Ozon Fresh, empresa de origem cearense trouxe para a Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri) que foi realizada até o último sábado, dia 31, no Centro de Convenções de Petrolina/PE.
Segundo o administrador da empresa, o químico industrial Cláudio Pinheiro sempre esteve presente em edições anteriores da feira, mas foi a primeira vez que colocou um estande para mostrar a empresa que tem matriz no Ceará e que deve trazer de Salvador para o vale do São Francisco em breve a sua filial regional.
“Desde 2006 que realizamos negócios na feira, mas este ano resolvemos colocar um estande. Os resultados ficaram acima de nossas expectativas”, comemorou Cláudio. O executivo explica como funciona essa tecnologia que segundo ele, mudará a forma de exportação das frutas do vale. Segundo Cláudio, isso vai ajudar e possibilitar o produtor aumentar a produtividade, economizar com a logística que é dos grandes pesos para a fruticultura exportada.
“Tem também um cunho social e econômico. Se essa tecnologia for aplicada da forma certa, com certeza ela vai revolucionar a forma de se exportar fruta aqui no vale e isso vai trazer benefícios sociais, gerando mais empregos. Já aconteceu com a gente no Ceará na produção de melão”, contou Cláudio Pinheiro.
O administrador da Ozon Fresh trabalha com a tecnologia há 22 anos, mas com fruta a empresa passou a atuar a partir de 2006 e a primeira experiência ocorreu no Vale do São Francisco. “Particularmente trabalho com o principio ativo da Ozon Fresh há 22 anos com a tecnologia em diversos segmentos. Com frutas fazemos a aplicação desde 2006, e foi a primeira aqui no Vale do São Francisco. No Ceará aperfeiçoamos essa tecnologia para eliminar até 100% da perda e melhoria até 10 dias uteis da vida útil do produto”, frisou o especialista.
Cláudio explica que a tecnologia é aplicada na pós-colheita e que fechou contrato para iniciar experiência com a Ozon Fresh ainda no campo. “Nossa tecnologia consiste e se responsabiliza pela eliminação da perda ou podridão da microbiologia da perda ou podridão do paking. Eliminamos 100% da perda, isso na principal aplicação que fazemos, mas também ela proporciona uma melhoria da qualidade do produto com a melhoria da cor de fundo, da polpa e aumento da vida útil da fruta. Isso permite quem exporta de navio, enviar o produto com tranqüilidade”, destacou o responsável pela empresa.
E para deixar a população tranqüila, Cláudio diz que o produto não tem perigo para o consumo. “Nossa tecnologia faz o que se propõe a fazer que é o extermínio microbiológico e a diminuição da maturação precoce por isso estende o tempo de vida útil, com enorme vantagem. Não deixa resíduo químico na fruta, se houver diferença será sempre pra melhor. A população terá um fruto com mais qualidade e sem resíduo químico”, esclareceu Cluadio Pinheiro.
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