Funcionários da Codevasf em todo o Brasil realizam nesta terça-feira paralisação de advertência cobrando uma série de medidas ao comando do órgão federal. Movimento inédito na história da empresa, os servidores cobram entre outros pontos, a retomada imediata da negociação dos acordos coletivos de trabalho paralisado desde maio. Servidores das oito superintendências e mais a sede em Brasília, aderiram ao movimento.
Outros pontos da pauta de negociação da categoria são a suspensão imediata do reajuste de 23,5 do plano de saúde da Codevasf, quando o percentual não chegou a 9%; implantação do Plano de Cargos e Salários, pagamento imediato do acordo judicial que foi dado ganho de causa aos servidores referentes a uma atualização de salários que deixou de fora quem havia ingressado na Codevasf até 2009; e a implantação da nova modalidade de aposentadoria denominada de contribuição definitiva, além da reformulação do plano de saúde dos funcionários.
Para o presidente da Sessão Sindical da Codevasf em Petrolina, Paulo José da Silva, explicou que a paralisação desta terça é só uma advertência, mas caso não se abra negociação, os servidores poderão parar por tempo indeterminado.
“Queremos a retomada imediata das negociações, caso não haja nenhuma movimentação por parte da presidência, vamos parar. Só depende do governo”, afirmou Paulinho que cobra ainda o retorno de investimentos em irrigação parados há 15 anos, e ações para a ampliação do saneamento nos 69 municípios atendidos pela 3ª Superintendência da Codevasf em Petrolina.
O vice-presidente nacional do Sinpaf (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário), Jeremias Cabral, ressalta a importância da união de todos os servidores para que tenham suas reivindicações atendidas.
“Estamos num movimento pacífico e cobrando o que nos é de direito. Se não houver a volta do diálogo estamos convocando em todos os estados, assembleias nas unidades para uma decretação de greve por tempo indeterminado. A pauta está com o presidente desde 8 de maio e estamos lutando para que a diretoria da Codevasd nos receba”, afirmou Jeremias.
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