Após 26 dias de greve, os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) continuam sem realizar suas atividades em Petrolina, e em várias cidades do Brasil. Uma audiência foi realizada na segunda-feira (24), no Ministério Público do Trabalho em Brasília, mas não houve acordo entre a empresa e a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Uma decisão do caso caberá agora ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Petrolina, Antônio Lira, relata que cresceu a quantidade de cartas no Centro de Distribuição dos Correios da cidade, mas os trabalhadores só devem voltar ao serviço após o julgamento no TST. “Cerca de 60 pessoas vão continuar em greve em Petrolina. Pelo visto, até passar o período do Carnaval, pois a previsão de realização do julgamento será após a festa”, enfatiza.
A assessoria de comunicação dos Correios encaminhou uma nota informando que a proposta do subprocurador geral do Trabalho, José Neto da Silva, era que os trabalhadores retornassem ao trabalho e a empresa se comprometeria a negociar a metade dos dias parados.
Com a recusa da proposta pela federação, os Correios reiteraram que nenhuma alteração será feita nos benefícios do plano Correios Saúde. Desta forma, o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, anunciou que o processo será julgado pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, em uma data que será agendada após o carnaval. (G1)
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