A explicação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de que não teria influência para indicar um diretor de Furnas durante o governo do ex-presidente Lula, uma vez que era oposição, “não cola”, escreve Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.
O senador tucano “fez aliança com o PT durante o primeiro mandato lulista e criou uma relação de absoluta proximidade”, destaca o jornalista, lembrando que, “entre 2002 e 2006, Minas testemunhou um fenômeno político que ficou conhecido como ‘lulécio’. Votava-se em Lula para presidente e Aécio para governador”.
Reportagem publicada na semana passada pelo 247 já ressaltava que a denúncia do lobista Fernando Moura, de que Aécio indicou Dimas Toledo para Furnas e comandava um esquema de propina na estatal, é 100% verossímil (leia aqui). O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) também contou ao 247 que a indicação de um tucano “quase causou um racha” no PT de Minas.
Relembre abaixo um vídeo de Aécio resgatado pelo DCM em que Aécio diz que Lula “é um fenômeno”. E confira aqui o texto de Kiko Nogueira. (247)
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